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Condenado a quatro anos e dois meses de prisão: o que vai Sean 'Diddy' Combs fazer agora?

O músico norte-americano Sean 'Diddy' Combs foi condenado em Nova Iorque a quatro anos e dois meses de prisão, por crimes relacionados com prostituição.

  • 6 out, 11:42 AA com Lusa

Condenado em Nova Iorque a quatro anos e dois meses de prisão por crimes relacionados com prostituição, o músico norte-americano Sean 'Diddy' Combs pediu desculpa e classificou o comportamento passado como "repugnante, vergonhoso e doentio", acrescentando que a sua violência doméstica é um fardo que terá de carregar para o resto da vida.

Sean "Diddy" Combs foi detido em setembro de 2024 e acusado de conspiração de crime organizado, extorsão e de duas acusações de tráfico sexual, que envolviam as ex-namoradas Cassie Ventura e 'Jane' (pseudónimo).

O músico foi absolvido em julho das principais acusações, que tinham pena mais gravosa, de prisão perpétua, e condenado por duas acusações referentes a um crime de prostituição, incluindo transporte com intenção de promover prostituição.

Os procuradores pediam 11 anos de prisão para Sean "Diddy" Combs, com 55 anos, fundador da Bad Boy Records e que foi durante décadas uma figura multifacetada na cultura hip hop.

Na leitura da sentença, o juiz, que também condenou Sean 'Diddy' Combs a uma multa de 500 mil dólares, referiu que era necessária uma pena longa para dissuasão e que não estava convencido de que, se o músico for libertado, estes crimes não se repetirão.

Durante a audiência de sentença seis dos sete filhos do rapper imploraram em lágrimas ao juiz uma "segunda oportunidade" para o pai, noticiou a agência Associated Press (AP).

Os advogados do músico norte-americano Sean 'Diddy' Combs planeiam recorrer da sentença e o advogado Jason Driscoll argumentou que a lei foi mal aplicada.

Combs foi sentenciado ao abrigo da Lei Mann, que torna ilegal transportar alguém através das fronteiras estaduais para fins de prostituição ou outros atos sexuais ilegais.

Os procuradores instaram o juiz a rejeitar a leniência, dizendo que as testemunhas temem pela sua segurança se for libertado.

Os advogados de Combs defendiam a sua libertação imediata, alegando que a longa pena pedida pelos procuradores é "extremamente desproporcional" ao crime.

O julgamento de quase dois meses num tribunal federal de Manhattan contou com testemunhos de mulheres que descreveram ter sido espancadas, ameaçadas, abusadas sexualmente e chantageadas por Combs.

A procuradora Christy Slavik disse ao juiz distrital dos EUA, Arun Subramanian, que não condenar Combs a uma pena de prisão significativa seria, na prática, permitir-lhe escapar impune de anos de violência doméstica.

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