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Príncipe Harry culpa tabloides por fim de relação: "Decidiram que a vida na realeza não era para ela"

Num depoimento "histórico", o príncipe Harry teceu duras acusações aos media britânicos e à forma como "fabricam" notícias acerca da família real.

Primeiro membro da família real britânica a sentar-se no banco das testemunhas desde a década de 1890, o príncipe Harry testemunhou, nesta terça-feira, dia 6, no Tribunal Superior de Londres, no âmbito do processo contra o Mirror Group Newspapers.

O filho mais novo do rei Carlos III de Inglaterra teceu duras críticas aos tabloides britânicos e acusou-os de criaram "papéis" para os membros da família real britânica. "[Fui] o príncipe playboy, o fracassado, o desistente, o burro, o trapaceiro, o menor de idade que consume álcool, o utilizador de drogas irresponsável. [São] os papéis que mais lhes convêm e que vendem o maior número possível de jornais", afirmou o marido de Meghan Markle, garantindo: "Sinto hostilidade por parte da imprensa desde que nasci."

O advogado David Sherborne, que representa o filho mais novo da princesa Diana, defendeu que existem, pelo menos, 30 investigadores particulares usados ​​pelo Mirror Group (MGN) para obter informações sobre o príncipe Harry e anexou 147 artigos de jornais para apoiar esta afirmação.

Os advogados afirmaram, ainda, que a intrusão levou à rutura da relação do príncipe Harry com uma namorada de longa data, Chelsy Davy. Os media "decidiram que uma vida na realeza não era para ela", pode ler-se nas declarações do marido de Meghan Markle, citadas pela BBC, nas quais afirma, ainda, que a MGN lançou "as sementes da discórdia" na relação do Duque de Sussex com o irmão mais velho, o príncipe William.

Recorde-se que, além do processo contra o Mirror Group Newspapers, o marido de Meghan Markle tem ainda mais dois processos em curso contra o News Group Newspapers, dono do tabloide The Sun, e a Associated Newspapers, dona do Daily Mail e do Mail on Sunday.

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