Questionado por Sandra Felgueiras sobre a polémica renovação do contrato de Sérgio Conceição, pouco antes das eleições para a presidência do FC Porto, e os acontecimentos que se seguiram à derrota nas urnas.
"Traição talvez seja uma palavra muito forte. Vou dizer que foi uma deselegância, porque, num dia, o Sérgio dá um jantar à equipa técnica e o Vítor Bruno diz que vai treinar para o estrangeiro, para as Arábias. O Sérgio Conceição diz que acha muito bem e no dia seguinte, num encontro entre Sérgio Conceição e André Villas-Boas, o Villas-Boas diz que há um mês o Antero [Henriques] já tinha falado com o Vítor Bruno", contou Pinto da Costa, antes de acrescentar: "O Sérgio até achava que era o Vítor Pereira. Ele diz que não, que era com o Vítor Bruno. Então, o Sérgio sentiu-se traído, porque na véspera tinha-lhe dito que ia para o estrangeiro e, pelas palavras do presidente, disse que há um mês tinha sido contactado pelo Antero Henrique para ser presidente do FC Porto. Aí, sentiu-se completamente enganado, terminou imediatamente a reunião com o André Villas-Boas e sei que lhe disse 'A partir de agora, o que temos de tratar, é com o meu advogado. Não quero ficar. Só ficava nas outras condições."
Pinto da Costa abordou, ainda, a renovação do contrato de Sérgio Conceição: "Não me arrependo. O André Villas-Boas, numa entrevista, criticou-me por ainda não ter renovado com o Sérgio [Conceição], que ele era fundamental."
Recorde-se que Pinto da Costa concedeu uma entrevista exclusiva à jornalista Sandra Felgueiras, da TVI, na qual fez várias revelações.