Foi transmitida, na noite deste domingo, dia 25, a primeira parte da entrevista concedida por Pinto da Costa a Sandra Felgueiras.
No "Jornal Nacional", da TVI, o ex-presidente do FC Porto explicou porque se recandidatou à liderança do clube dos dragões, sabendo que estava doente. "Na altura, não sabia tudo o que sei hoje sobre a minha saúde, mas sabia do meu estado de saúde. Fi-lo por duas razões. Quando me recandidatei, a minha intenção era fazer um ano e, no fim de um ano, provocar eleições. Não era, ao contrário do que dizia, para eu pôr lá alguém que eu indicasse como sucessor. Sempre fui contra isso. Sempre disse que o FC Porto não é uma monarquia", defendeu.
Depois, Pinto da Costa contou: "Havia duas coisas que queria muito e considerava prioritárias no FC Porto. Primeiro, fazer uma academia, um centro de estágios. (...) Segundo, tinha o sonho de voltar a ver o FC Porto campeão europeu. Nem que fosse na minha vida, eu achava que, para isso acontecer, era fundamental manter o Sérgio Conceição. Por isso é que, antes das eleições, contratei o Sérgio Conceição. Como contratei o Pepe. Tenho um contrato assinado pelo Sérgio Conceição e pelo Pepe para treinarem e jogarem mais este ano."
Surpreendida com a revelação, a jornalista constatou que ninguém sabia, até àquele momento, da existência daquele contrato. "Eu tenho uma cópia e o Pepe tem o duplicado. Tenho fotografias dele a assinar. Ele disse o seguinte: 'Eu assino. Se o presidente ganhar as eleições, mete o contrato e eu jogo. Se não ganhar, eu acabo a minha carreira'", relatou o ex-dirigente do clube dos dragões.
Pinto da Costa foi substituído por André Villas Boas na liderança do FC Porto. Já Pepe anunciou, recentemente, que colocou um ponto final na carreira como futebolista.