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Familiar do militar da GNR que morreu revela como recebeu a notícia: "A partir daí, foi o desespero"

Pedro Manata Silva morreu durante uma perseguição. Um cunhado do militar da GNR quebrou, entretanto, o silêncio.

O cabo Pedro Manata Silva morreu, aos 50 anos, durante uma perseguição feita com outros militares da GNR a uma lancha, que se suspeita que esteja relacionada com tráfico de droga.

Em declarações à CMTV, José Manuel Pereira, cunhado de Pedro Manata Silva, revelou que "a notícia chegou a casa às primeiras horas da madrugada" em que tudo aconteceu. "Apesar de eu só ter sabido hoje de manhã. A partir daí, naturalmente, foi o desespero", descreveu.

A família aguarda o resultado da autópsia para fazer, depois, o último adeus ao militar da GNR, natural de Ermesinde mas a viver em Lagos. "Neste momento, não há qualquer informação sobre isso, mas admito e acredito que, eventualmente, seja em Lagos. residia em Lagos, é em Lagos que está a família, os filhos, tudo... Tinha toda a vida em Lagos. A não ser que, em vida, tenha feito e manifestado vontade de ser sepultado em Ermesinde, onde estão sepultados os pais, mas é uma matéria que desconheço", referiu José Manuel Pereira.

Os restantes militares envolvidos na perseguição sofreram ferimentos, tendo já recebido alta hospitalar.

A Polícia Judiciária (PJ) libertou dois suspeitos, que lhes tinham sido entregues pela GNR, por falta de provas. Ambos têm nacionalidade espanhola e foram constituídos arguidos, ficando com termo de identidade e residência.

Prosseguem as buscas para tentar localizar os fugitivos.

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