Pedro Benevides revela-nos o seu lado mais pessoal através de escolhas que vão da literatura à música, passando pela gastronomia, viagens e até pela tecnologia. Entre paixões, nostalgias e admirações, mostra-nos o que o inspira, o que o move e aquilo que dá cor aos dias do jornalista da TVI. ESCOLHAS by SELFIE, todas as semanas com a revista VERSA.
Livro
Recomendo A Picada de Abelha, de Paul Murray. É o que estou a ler agora e é daqueles que nos levam a antecipar, entusiasmados, a hora de voltar a mergulhar no livro e no universo daquela família disfuncional. Noutro registo, bastante mais zen, Os Mistérios do Restaurante Kamogawa, de Isashi Kashiway.
Restaurante
Gosto muito de cozinhar e gosto muito de comer bem. Portugal tem uma oferta variada e de qualidade, qualquer que seja o nosso orçamento. Mas, para não escolher um em detrimento de outros, escolho um restaurante espanhol: o LPA em Ayamonte. Passo lá, pelo menos, uma vez por ano.
Concerto
Consta que os Oasis vão fazer uma digressão europeia no próximo ano. Estou a torcer para que se confirme e para que Portugal seja incluído na lista. Se não, os Suede já têm dois concertos marcados para cá e, de certa forma, já cumprem o desígnio da nostalgia britpop.
Local
Itália está sempre na minha lista, porque tem tudo aquilo de que gosto: história, cidade, campo, praias deslumbrantes do sul ao norte; uma gastronomia inesgotável que transforma cada refeição em prazer, e claro, os gelados, provavelmente os melhores do mundo.
Inteligência Artificial
A última pergunta que fiz ao ChatGPT foi num supermercado, cheio de dúvidas sobre se havia de levar um produto ou não: "Se eu levar ruibarbo, que receitas posso fazer que sejam práticas? Dá-me 3 ideias".
Levei o ruibarbo.
Desporto
Pratico uma coisa muito vintage, que é o squash. Bem sei que a moda agora é o padel, mas eu gosto dos clássicos. E vou ao ginásio 3 vezes por semana.
Personalidade
Admiro Volodymyr Zelensky pela coragem e resiliência, por nunca baixar os braços num cenário inimaginável. Ele tem encarnado a resistência de um povo e carrega, aos ombros, não só o destino da Ucrânia, mas também parte do nosso futuro coletivo, como sociedades livres.
