A marca de Paulo Battista está a completar dez anos e a efeméride foi celebrada, esta terça-feira, dia 1, no Envy, em Lisboa, onde o alfaiate juntou amigos e clientes. Entre eles, estava o mais mediático (e o primeiro) de todos: Manuel Luís Goucha.
O apresentador foi uma das personalidades brindadas com um galardão entregue por Paulo Battista. Ao anfitrião do programa da TVI "Goucha", coube o prémio Gratidão.
Antes de Manuel Luís Goucha receber o galardão, o alfaiate recordou como se iniciou a parceria com o apresentador. "Eu tive o privilégio de fazer o primeiro arranjo por um fato da Valentino que comprou e em que ninguém sabia mexer. E a Susana [a mulher de Paulo Battista], curiosamente, nunca colocou uma cunha e, naquele dia, disse: 'Olhe, se quiser, o meu marido é alfaiate'", lembrou.
Manuel Luís Goucha acabou por ir a casa de Paulo Battista. "Foi uma coisa fora do normal", confidenciou o alfaiate, revelando: "Como sempre, o Manuel Luís quer sempre pagar tudo e eu disse que não ia cobrar-lhe, porque, na realidade, ter alguém como o Manel na minha casa era impensável. Nem nos meus melhores sonhos."
Passaram, entretanto, 15 anos, os dez últimos já com a chancela da marca Paulo Battista. "Muito devo ao Manel, porque nunca teria dado o primeiro passo. É muito difícil quando estamos empregados e com três filhos. É muito mais seguro eu ter o meu trabalhinho certo do que estar a ir para um incerto, mas foi realmente a melhor coisa que fiz", assumiu, fazendo um sincero agradecimento: "Tenho de agradecer sempre, sempre, sempre, sempre, sempre que vejo o Manel."
"Eu tenho de agradecer a este homem, porque, na realidade, foi alguém que apareceu na minha vida e que a mudou, não só a minha como a da minha mulher e a dos meus filhos", completou.
Manuel Luís Goucha juntou-se, então, a Paulo Battista e Rui Oliveira, o anfitrião do evento, para receber o prémio em mãos. "O Paulo Battista é a prova provada de que, quando o talento se junta à capacidade de trabalho, resulta numa fórmula imbatível. O Paulo diz sempre que foi a alfaiataria que o descobriu. E será verdade, mas havia lá o talento. Eu acredito. Eu acredito em poucas coisas na vida, mas acredito que cada um de nós nasce com um dom, com uma vocação... E lamento que muitas pessoas passem por uma vida sem descobrir esse tal talento. Portanto, o talento estava lá", defendeu o apresentador.
Enaltecendo "a capacidade de trabalho e a disciplina invejável" do alfaiate, Manuel Luís Goucha continuou: "Outra frase que eu já escutei várias vezes ao Paulo é: 'Não sei a que horas me deito, mas sei a que horas me levanto'. Possivelmente, às 05:30 horas, para estar às 06:30 horas no atelier, senão mais cedo, antes mesmo de chegar o seu batalhão de colaboradoras. E é esta fórmula que resulta na marca que hoje estamos a celebrar."
"Ele não tem de me agradecer coisa alguma. Já me cansei de dizer isto, porque, se não fosse eu, outra pessoa seria, com mais ou com menos impacto imediato mediático. O que é certo é que esta parceria resultou, portanto, é ele que veste a minha personalidade como ninguém, porque a roupa faz parte da minha personalidade. Ao longo dos anos, fomos afinando esta parceria e vou continuar a vestir os fatos Paulo Battista. Devo dizer que, neste momento, 99% da minha roupa é Paulo Battista e faço questão de, em momentos tão importantes, como por exemplo aquele que vivi no passado domingo, usar Paulo Battista", terminou, referindo-se ao visual que elegeu para a gala de entrega dos Globos de Ouro, na qual foi reconhecido com o prémio de Personalidade do Ano no Entretenimento.