Em fevereiro, quando o Papa Francisco foi hospitalizado devido a uma infeção respiratória polimicrobiana, que depois se agravou para pneumonia, foi revelado que o sumo pontífice já tinha tratado dos preparativos para o funeral.
Terá sido em 2017, que o Papa Francisco pediu ao Departamento para as Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice para simplificar as regras das cerimónias fúnebres papais. A nova versão do Ordo exsequiarum Romani Pontificis, foi apresentada em novembro de 2024, tornado as cerimónias mais simples para destacar o estatuto de fiel cristão face ao de chefe da Igreja Católica.
De acordo com a nova versão, as celebrações fúnebres mantêm as três etapas dos funerais papais: a residência do papa, a Basílica de São Pedro e o local da sepultura, mas foram a morte do Papa passa a ser declarada na capela privada, com o corpo já deposto num caixão, e não no quarto do defunto.
Ao contrário do ritual anterior, no qual o corpo do chefe da Igreja Católica era colocado em três caixões - cipreste, chumbo e carvalho -, agora, será depositado num único caixão de madeira com interior de zinco e transferido para a Basílica de São Pedro, onde o defunto será exposto no caixão com a tampa removida.
O Papa Francisco também terá decidido que não será sepultado na Basílica de São Pedro, mas na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, devido à especial devoção pela Nossa Senhora das Neves.
O Papa Francisco morreu na manhã desta segunda-feira, dia 21, aos 88 anos.
O Vaticano informou, entretanto, que o funeral do pontífice será realizado daqui a nove dias e que o conclave, que vai eleger o sucessor de Francisco, começará daqui a um mês.
Recorde-se que o Papa Francisco apareceu na varanda da Praça de São Pedro, no Vaticano, numa cadeira de rodas, na manhã do passado domingo, domingo de Páscoa, dia 21.