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"Love on Top": Nuno da Silva relata tentativas de suicídio

Numa publicação realizada antes da alegada tentativa de homicídio do filho mais novo, Nuno da Silva fez várias revelações chocantes. ALERTA: conteúdo sensível

Antes do acontecimento chocante da manhã desta segunda-feira, dia 14, no qual Nuno da Silva terá tentado matar um dos filhos, o ex-concorrente do "Love on Top" usou as redes sociais para fazer revelações inéditas e chocantes.

Além de contar que terá sido abusados sexualmente por um avô e uma avó, o ex-concorrente do reality show da TVI revela que tentou o suicídio pela primeira vez quando tinha apenas sete anos, depois de sentir que a sua vida mudou, após o nascimento da irmã: "Os meus pais mudaram, atenção e carinho ficou virado para a bebé (…) Após o nascimento dela, o meu pai mudou, ficou com menos paciência, mais agressivo, eu apanhava porrada por tudo e por nada. Tudo lhe irritava no meu comportamento."

Foi aí que Nuno da Silva tentou acabar com a vida: "Comecei-me a sentir distante, com raiva, ódio, eu com essa idade foi a primeira vez que me tentei matar… tomei um líquido de lavar a roupa. Havia momentos que estava bem, mas havia momentos em que eu saía de mim, não conseguia controlar as minhas ações, só depois de as ter, é que tinha noção do que estava acontecer. Mas se me sentia mal com aquilo? Não sei, era estranho naquela idade pensar nessas coisas."

Mais tarde, Nuno da Silva terá sido vítima de abusos sexuais por parte dos avós e terá tido um envolvimento sexual com a irmã. "Após isto tentei o meu segundo suicídio. la para a escola com vontade de fazer asneiras, metia-me muitas vezes na estrada para ver se um carro passava por cima, envolvi-me em coisas feias, roubava coisas com amigos na época escolar, mas quando chegava a casa e me deitava na cama, pedia a Deus para não acordar amanhã", relatou o marido de Cynthia Noriega.

"A mudança para a Quinta do Conde e a separação dos meus pais quebrou-me por completo, o pouco que ainda tinha de uma criança dentro de mim, morreu no dia em que o meu pai disse à minha mãe que o casamento deles tinha acabado por outra mulher. No dia seguinte, enchi-me de comprimidos e tentei o meu terceiro suicídio. Só desejava a morte ao meu pai, ele tirou-me tudo o que eu mais amava na vida, a família, as noites de Natal, as férias em família. Ele acabou com isso tudo. Existe algo mais especial, mais lindo do que ter uma família? Momentos em família? Para mim, era e foi o mais importante, mesmo com tudo o que se passava, eu chorava", confessou Nuno da Silva.

Paralelamente, o marido de Cynthia Noriega era vítima de bullying na escola: "Isso tornou-me rebelde, querer fazer coisas para me dar com os miúdos da escola que me faziam mal. Chumbei várias vezes nessa escola, já não queria saber de mais nada. Já nada importava para mim. Os pensamentos de loucuras começam a piorar. Nessa altura, a depressão era tão grande que senti as coisas horríveis que estava a passar, só queria estar no meu mundo em silêncio. Comprei uma arma, dinheiro que roubei à minha avó. Ainda me lembro que paguei, passados três dias, combinei com a pessoa, que me a deixou num saco junto a uma lixeira. O que um miúdo naquela idade procurava em comprar uma arma? Não queria nada que os meus filhos um dia tivesse na mesma situação do que eu, com as mesmas dores que eu, porque é sufocante, não tem saída, é como estar num quarto fechado nem porta para sair. E os meus pais onde estavam para me salvar? Eles não percebiam que eu estava mal? Que me faziam mal?".

Mais recentemente, Nuno da Silva diz que se sentiu desprezado pelo pai, o que o levou a atentar mais uma vez contra a própria vida: "Afastou-se, não quis saber dos netos e isso encheu-me de ódio novamente. Tentei matar-me novamente. Deixei um carro de trabalho que tinha parado na faixa da esquerda da A33 para que um carro me batesse e eu morresse. Tive o acidente grave, mas não morri."

Alertamos para a linguagem e conteúdo explícitos do vídeo partilhado por Nuno da Silva.

 

Caso esteja a sofrer de algum problema psicológico, tenha pensamentos autodestrutivos ou sinta necessidade de desabafar, deverá recorrer a um psiquiatra, psicólogo ou clínico geral, podendo, ainda, contactar uma das seguintes entidades:

- Conversa Amiga (entre as 15h e as 22h) - 808 237 327 (número gratuito) e 210 027 159
- SOS Voz Amiga (entre as 16h e as 24h) - 213 544 545
- Telefone da Amizade (entre as 16h e as 23h) – 228 323 535
- Telefone da Esperança (entre as 20h e as 23h) - 222 030 707
- SOS Estudante (entre as 20h e a 1h) - 239 484 020

 

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