Como recebeu o convite para apresentar "NiT"?
Sem esperar, para ser honesta. Recebi uma chamada com o convite e, depois de reunirmos e acertarmos alguns detalhes, aceitei.
Qual é o maior desafio deste novo projeto?
É um desafio sobretudo pessoal, porque até então não tinha feito nada na área do lifestyle. Mas acho que tenho conseguido fazer bem essa adaptação e dar o meu cunho pessoal ao programa ao mesmo tempo.
Como viveu os dois meses entre o fim de "Esta Manhã" e "NiT"?
Sem parar. Além deste programa na "NiT", tenho outro que comecei em janeiro, "Marcas com História", que é uma série documental que passa na CNN Portugal. Embora os episódios sejam mensais, o programa ocupa a todos bastante tempo, nas gravações, nas edições e, obviamente, na própria produção. Mas estou a gostar bastante. Obviamente, continuo com um ritmo elevado, mas tem sido possível conciliar tudo.
Regressar ao jornalismo foi uma opção?
Foi algo a ponderar com o término de "Esta Manhã" mas que, neste momento, não me fez sentido. Embora muita gente me chame jornalista, pelo hábito, creio, a verdade é que não o sou há três anos, altura em que suspendi a carteira profissional para poder fazer "Esta Manhã". Gosto de entregar-me de corpo e alma aos projetos que tenho, sem condicionamentos, e, portanto, regressar ao jornalismo implicava prescindir desses projetos agora.
Que ambições profissionais tem?
Gosto sempre de ter a oportunidade de fazer novos programas que me permitam desafiar-me e fazer algo novo. Como disse desde o início, não gosto de me sentir a estagnar e gosto de desafiar a minha capacidade de ser versátil e de me adaptar a diferentes contextos. Tudo o que vier neste sentido é bem-vindo, desde que, lá está, seja possível conciliar agora.
Sente-se realizada?
Sinto-me muito realizada! Tenho o privilégio de fazer o que gosto mas, pela primeira vez, tenho um equilíbrio perfeito entre a vida profissional e pessoal, algo que trabalho há muitos anos para conseguir.