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Adeus, Neuza Teixeira: revelados os detalhes das cerimónias fúnebres da atriz de "Anjo Selvagem"

A morte de Neuza Teixeira, aos 44 anos, está a chocar o meio artístico português.

Neuza Teixeira
Neuza Teixeira

Morreu, aos 44 anos, Neuza Teixeira. Um dos trabalhos mais mediáticos da atriz remonta ao ano de 2002, quando participou na novela da TVI "Anjo Selvagem".

No Instagram, Wagner Borges, ator e amigo de Neuza Teixeira, deu conta dos pormenores relativos às cerimónias fúnebres da artista.

"Aos amigos da Neuza, o corpo será cremado nesta sexta-feira, dia 26, às 10:30 horas, no Crematório da Quinta do Conde", pode ler-se.

Na mesma mensagem, Wagner Borges lamentou o desaparecimento surpreendente de Neuza Teixeira, cuja causa da morte não foi tornada pública.

"Andamos todos tão centrados em nós próprios, nos nossos egos e na nossa arte da treta que descuramos, ignoramos, passamos ao lado (e por cima) de quem realmente precisa. Moldamos as nossas esferas pessoais e profissionais, na tentativa de promover e validar sempre as mesmas pessoas. A empatia, de uma forma geral, é enganosa, mas, na área artística, sofre do eterno défice: não chega a 1%. Agora, sim, as mensagens noturnas não terão resposta e, claro, as homenagens surgirão. Que não servem para nada. Apenas para limpar consciências", escreveu o ator, completando: "Descansa, querida Neuza. E dança, eternamente, a sorrir desta m**** toda."

"Nascida em 1979, Neuza teve a sua primeira participação no grande ecrã em 'Tráfico', de João Botelho, em 1998, tendo depois trabalhado com diversos realizadores em longas-metragens como 'A Mulher que Acreditava ser Presidente dos EUA' (2003), 'Suicídio Encomendado' (2007), 'Fragile(s)' (2007), 'Sangue do Meu Sangue' (2011) e 'História de Alice' (2016)", pode ler-se numa mensagem publicada pela Academia Portuguesa de Cinema, no Facebook, em que foi informado o falecimento de Neuza Teixeira.

Do currículo da atriz, no que à televisão diz respeito, constam ainda tramas como "Ganância" (2001), "Saber Amar" (2003) e "Podia Acabar o Mundo" (2008) e os telefilmes "Amor Perdido" (2000), "Teorema de Pitágoras" (2001) e "Um Sonho Adiado" (2012).

"Em teatro, a sua estreia dá-se na peça 'Romeu e Julieta – Das entranhas fatais e sob funesta estrela', um espetáculo de Jorge M. Fraga, no Teatro da Trindade, em 1999. Trabalhou com Jorge Fraga, Joaquim Benite, José Martins, Ana Tamen, Pedro Barão, entre outros", resumiu a Academia Portuguesa de Cinema, que endereçou os sentimentos "a toda a família, amigos e colegas" da atriz.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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