Merche Romero, que há seis meses apresenta o "Bom Dia Alegria" com o colega e amigo Zé Lopes, conversou com a SELFIE e aproveitou para fazer um balanço sobre os últimos meses.
Sente-se hoje na sua melhor versão?
Sinto que, aos 48 anos, estou na minha melhor versão.
Olhando para trás, é hoje a mulher que imaginava ser?
Nunca pensei muito no futuro, penso muito no presente, e sempre fui assim. Gosto do que vejo ao espelho. E gosto mais daquilo que vejo agora do que daquilo que via há uns anos. Também há uma maturidade que provoca todo esse lado.
E guarda algum arrependimento, alguma coisa que gostasse de mudar?
Não, não tenho nenhum arrependimento, até porque, se eu quiser mudar alguma coisa, vou sempre a tempo.
O que diria à Merche da infância e da adolescência?
Diria: calma!
Já está há seis meses a apresentar o "Bom Dia Alegria", no V+ TVI. O que é que tem retirado de mais positivo nesta experiência e o que é que é mais desafiante?
O mais positivo... tudo, não é? Até no facto de acordar cedo, que, às vezes, custa um bocadinho, vejo sempre o lado positivo, porque aproveito muito mais o dia, fico com um dia muito mais longo. O que é que tenho retirado de mais positivo? Aprendizagem constante, estar ao lado do Zé também é um crescimento e é uma atualização do tempo que também estive parada em todos os aspetos. E, para mim, também é novo ter um companheiro tão cúmplice, porque já trabalhei em dupla várias vezes, mas nunca tive uma cumplicidade tão forte como a que tenho com ele. Isso é garantido e deixa-me muito feliz.
Quais são as personalidades que lhe faltam entrevistar no programa?
Ui! Faltam sempre muitas. Nós queremos ter todas as personalidades que fazem parte do mundo artístico português e além fronteiras.
Continua a trabalhar como DJ? É fácil conciliar com o programa e com a vida familiar?
Consigo continuar como DJ, mas, obviamente, escolho bem as datas. Hoje em dia, não vou tocar a qualquer festa, toco naquelas que me dizem mais, para as câmaras, por exemplo, também. E gostava de chegar ao estrangeiro ainda. De qualquer forma, as datas são muito bem escolhidas e nunca fora dos fins de semana, como é óbvio.
Contou há uns meses que se ia casar com o Fábio num segundo matrimónio. Como estão os preparativos? O que é que já nos pode contar?
Está a fazer um ano desde que casámos, não tarda. Não gosto muito de falar do futuro, porque, quando estou a preparar o presente, não gosto que nada se altere e deixo que a vida também me indique o caminho. Portanto, quando houver novidades, eu dou.
Pensa em aumentar a família?
Não penso muito nisso. Se acontecer, aconteceu.
Como é que o seu filho lida com o facto de a mãe estar agora, diariamente, em antena?
O meu filho é só o meu melhor amigo, portanto, ele reage muito bem e está muito orgulhoso. Faz algumas perguntas engraçadas, mas faz todo o sentido que ele as faça, porque é óbvio que ele quer ver sempre a mãe onde ela merece estar. Para ele, eu mereço o mundo.
E como é que se vê daqui a 5 ou 10 anos?
Não penso muito nisso, vivo mesmo muito o presente. Pode parecer cliché, mas não é. Não penso onde é que vou estar, porque quero estar viva e, acima de tudo, feliz. Portanto, é isso que estou a fazer: estou a trabalhar para isso, dia a dia, day by day... Aprendi a viver assim.
