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Atenção! Testamento de Marco Paulo pode render 8 milhões de euros aos cofres públicos

Como os herdeiros de Marco Paulo não são legitimários, todos terão de pagar 10% do que receberem da fortuna do cantor em imposto de selo.

Está longe de chegar ao fim a novela em redor da fortuna de Marco Paulo. Depois da revelação de que existe um terceiro herdeiro, Eduardo Ferreira, bombeiro sapador de Braga que se tornou amigo próximo do cantor nos últimos anos de vida deste, surge agora outra informação relevante: o Estado também vai lucrar com o testamento do artista.

Numa reportagem transmitida pela TVI, esta segunda-feira, dia 2, no "Jornal Nacional", é referido que o testamento de Marco Paulo pode render milhões de euros aos cofres públicos. E o caso é fácil de se explicar.

Partindo da informação avançada por alguma imprensa nos últimos tempos, a herança de Marco Paulo está estimada entre 60 a 80 milhões de euros, distribuídos por vários investimentos, como uma quinta em Sintra, dois apartamentos em Sesimbra, dois apartamentos na Costa de Caparica, uma moradia no Algarve, outra em Miami e um apartamento em Paris, além de carros topo de gama e um barco. Acresce a isto, claro, o recheio das contas bancárias e os royalties - quanto a este ponto relacionado com os direitos da obra do cantor, refere a TVI, "dita a lei que os rendimentos serão pagos durante 70 anos, até se tornarem domínio público".

Ora, por decisão de Marco Paulo, expressa num testamento alterado no ano passado, a fortuna vai ser dividida por três pessoas: António Coelho (Toni), compadre do cantor; Marco António (Marquinho), afilhado do artista; e Eduardo Ferreira, o amigo cuja existência era até então publicamente desconhecida.

Como não se tratam de herdeiros legitimários - cônjuges, descendentes ou ascendentes -, todos eles terão de pagar 10 por cento em imposto de selo, o que significa que o Estado pode arrecadar até oito milhões de euros com o testamento do cantor.

Assista, agora, à reportagem do "Jornal Nacional".

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