Abalada com a tragédia que assolou a família há pouco mais de um ano, a viúva de Luís Aleluia, Zita Favretto, ainda não voltou ao trabalho.
"Ainda não consegui recuperar a minha vida. Parei a empresa. Pura e simplesmente, parei. Deixei de trabalhar, embora tenha continuado a ajudar, aqui e acolá", nomeadamente na Casa do Artista, contou a companheira de 30 anos de Luís Aleluia, referindo que tem atuado também como voluntária em instituições.
Num desabafo feito a Júlia Pinheiro, numa entrevista concedida para o vespertino da SIC, Zita Favretto disse-se ainda "completamente exausta": "Vou-me ocupando assim, mas isto, como é evidente, não me preenche. Não me preenche nem me paga as contas. Mais dia, menos dia, tenho de voltar a trabalhar. O meu problema é a minha estabilidade emocional, a minha concentração. Porque eu não consigo dormir. Eu não durmo! Tomo três comprimidos por noite por volta das 22, 22:30 horas. Antes das quatro e meia, cinco da manhã, ainda estou acordada. Depois, durmo até às oito e acordo."
Luís Aleluia tinha 63 anos quando, a 23 de junho de 2023, decidiu pôr fim à própria vida. Deixou dois filhos, José e João, atualmente com 22 e 19 anos, respetivamente.
Caso esteja a sofrer de algum problema psicológico, tenha pensamentos autodestrutivos ou sinta necessidade de desabafar, deverá recorrer a um psiquiatra, psicólogo ou clínico geral, podendo, ainda, contactar uma das seguintes entidades:
- Conversa Amiga (entre as 15h e as 22h) - 808 237 327 (número gratuito) e 210 027 159
- SOS Voz Amiga (entre as 16h e as 24h) - 213 544 545
- Telefone da Amizade (entre as 16h e as 23h) – 228 323 535
- Telefone da Esperança (entre as 20h e as 23h) - 222 030 707
- SOS Estudante (entre as 20h e a 1h) - 239 484 020
