Na passada sexta-feira, dia 10 de outubro, a modelo Lidiane Aline Lorenço, de 33 anos, e filha, de 15 foram encontradas mortas num apartamento na Praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, Brasil, informa o site G1.
De acordo com o portal, os vizinhos aperceberam-se de um forte cheiro vindo do 11.º andar, tendo posteriormente chamado o Corpo de Bombeiros. A Polícia Militar também foi acionada. Assim que as equipas de socorro chegaram ao local, arrombaram a porta e encontraram ambas sem vida. A adolescente estava na sala e a mãe num dos quartos.
As causas das mortes ainda não foram determinadas. "A perícia foi feita no local e não encontrou sinais de violência. Os corpos foram necropsiados, porém não foi possível, até ao momento, apontar a causa da morte. Exames complementares serão realizados", afirmou a Polícia Civil, citada pelo G1. Testemunhas assinalaram que mãe e filha não eram vistas há cinco dias.
Segundo o advogado que representa a família, José Orlando Senna, as duas recebiam poucas visitas e tinham o mesmo problema de saúde: trombofilia, ou seja, o sangue de ambas coagulava muito facilmente ou excessivamente.
Entretanto, a família já se manifestou: "É com profunda dor e consternação que a família de Lidiane Aline Lorenço, tendo em vista o falecimento, e as inúmeras notícias sobre o tema, neste momento de luto inestimável, declara estar de coração partido pela partida prematura de uma mulher cheia de vida, sonhos e um amor imensurável pela filha, Miana Sophia."
"Apesar de ter alcançado sucesso como empresária e modelo, um dos maiores anseios era realizar o sonho de se tornar médica. Esse desejo não era apenas fruto de uma vocação, mas também impulsionado pela própria condição de saúde, que a fez ver a medicina com um olhar de profunda empatia e dedicação", afirmou a família, que ainda esclareceu que as informações de que Lidiane Aline Lorenço "teria abandonado a profissão de médica para ser influenciadora digital" são "falsas".
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