Um juiz argentino confirmou as acusações contra cinco pessoas relacionadas com a morte de Liam Payne, ex-elemento do grupo musical One Diretion, e ordenou a prisão preventiva de duas delas por lhe terem fornecido drogas.
Um funcionário judicial confirmou hoje a decisão do juiz e adiantou que uma das duas pessoas condenadas a prisão preventiva era um empregado do hotel em Buenos Aires onde Liam Payne ficou até morrer, ao cair da varanda do seu quarto, em outubro.
A mesma fonte, que pediu anonimato, especificou ainda que o outro detido era um empregado de mesa que Payne conheceu num restaurante.
Ambos enfrentam acusações por fornecimento de drogas.
O juiz também acusou outras três pessoas - que não ficaram em prisão preventiva - de homicídio involuntário, incluindo um empresário que estava com Liam Payne na Argentina e dois gerentes do hotel.
Em novembro, os procuradores apresentaram as primeiras acusações contra três pessoas, mas não revelaram os seus nomes.
Liam Payne morreu aos 31 anos, no passado dia 16 de outubro, após ter caído do terceiro piso de um hotel localizado em Buenos Aires, a capital daquele país da América do Sul, tendo o óbito sido declarado no local.
Os promotores também indicaram que os exames toxicológicos de Liam Payne mostraram que seu corpo tinha "vestígios de álcool, cocaína e um antidepressivo prescrito" nos momentos antes de sua morte.
A autópsia do cantor revelou que os seus ferimentos não foram provocados por lesões autoinfligidas, nem por intervenção física de terceiros, e que o músico não teve o reflexo de se proteger na queda, o que sugere que poderia estar inconsciente.
Os promotores na Argentina também descartaram a possibilidade de Liam Payne ter morrido por suicídio.
