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Cantor Leo Middea alega ter sido vítima de xenofobia em aeroporto: "Nunca havia passado por uma situação como esta"

No Instagram, o cantor Leo Middea alegou ter sido vítima de xenofobia num aeroporto português.

Leo Middea recorreu à respetiva página de Instagram para partilhar um texto, no qual alega ter sido vítima de xenofobia num aeroporto em Portugal.

"Hoje, dia 18 de abril de 2025, vivi uma situação extremamente desagradável no aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, que infelizmente só pode ser entendida como um caso de xenofobia por parte da equipa da companhia aérea Ryanair", começou por referir o cantor.

De seguida, Leo Middea explicou o que, alegadamente, terá acontecido: "Durante o embarque, mesmo tendo comprado embarque prioritário e estando com duas malas - conforme permitido pela tarifa -, fui abordado de maneira agressiva e desrespeitosa por uma funcionária da companhia. Ela alegou que eu estava com bagagem em excesso, mesmo eu explicando que havia pagado por aquilo. Ainda assim, mandaram-me medir as malas, que estavam dentro dos padrões. Apesar disso, informaram-me que eu teria de pagar uma taxa extra de 60 euros, o que aceitei fazer, já cansado e querendo apenas embarcar."

"Na hora do pagamento, o valor informado subitamente mudou para 75 euros, o que me causou estranheza. Questionei a diferença desse valor e, nesse momento, a funcionária passou a acusar-me de estar a ser desrespeitoso com a companhia aérea - o que não era verdade", assinalou o artista, que ainda acrescentou: "Diante da situação, o meu amigo Lucas começou a filmar o que estava a acontecer. Assim que perceberam que estávamos a registar a abordagem, a funcionária disse: 'Agora é que vocês não vão mesmo embarcar.' Tentámos resolver a situação e ela chegou a dizer: 'Se apagar o vídeo, deixo embarcar.' Apagámos o vídeo, mas, mesmo assim, fomos impedidos de embarcar."

"Foi nesse momento que tentando entender melhor a situação, Lucas (meu amigo espanhol) - que até então falava português do Brasil comigo - começou a falar em espanhol com a funcionária. E ela respondeu: 'Você pode embarcar, mas o seu amigo não.'  Ou seja, a apontar especificamente para mim. Lucas, ao perceber claramente o teor xenofóbico da situação, recusou-se a embarcar sem mim. Nós dois decidimos, então, não aceitar esse tipo de tratamento e comprámos, de última hora, novos bilhetes por outra companhia aérea", escreveu Leo Middea.

"Como alguém que viveu anos em Portugal, nunca havia passado por uma situação como esta. Senti-me discriminado e injustiçado e deixo aqui o meu relato público na esperança de que providências sejam tomadas", completou.

A SELFIE entrou em contacto com a Ryanair e aguarda um posicionamento da companhia aérea sobre estas alegações.

Veja, agora, o testemunho de Leo Middea na galeria que preparámos para si.

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