A autópsia realizada ao corpo de Juliana Marins, a jovem que caiu num vulcão na Indonésia, revelou que a morte resultou de hemorragias e danos nos órgãos internos. Os resultados apontam, ainda, que a morte terá ocorrido 20 minutos após a queda.
"Encontrámos arranhões e escoriações, bem como fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa. Estas fraturas ósseas causaram danos em órgãos internos e hemorragia", explicou o médico forense Ida Bagus Alit, do Hospital Bali Mandara, em Bali.
"A vítima sofreu ferimentos devido à violência e fraturas em diversas partes do corpo. A principal causa da morte foram ferimentos na caixa torácica e nas costas", acrescentou o especialista.
Não foram encontradas evidências de que a vítima tenha falecido após um longo período desde o trauma e a hipótese de hipotermia foi afastada porque o corpo não apresentava ferimentos tipicamente associados a essa condição, como lesões nas pontas dos dedos.
A autópsia é considerada provisória até à conclusão dos exames toxicológicos, que levam cerca de duas semanas, segundo explica a CNN Portugal.
Recorde-se que Juliana Marins morreu durante uma expedição ao vulcão Rinjani, localizado na ilha de Lombok, na Indonésia. A brasileira de 24 anos estava desaparecida desde o início da semana e o corpo foi encontrado por equipas de resgate locais após quatro dias de buscas.
Entretanto, foi divulgado que o antigo futebolista Alexandre Pato se oferecer para pagar a trasladação do corpo para o Brasil, onde se realizarão as cerimónias fúnebres.