Betty Grafstein já reagiu à notícia de que José Castelo Branco foi formalmente acusado de violência doméstica pelo Ministério Público.
O advogado da joalheira, Alexandre Guerreiro, adiantou que a cliente "começou por ficar mais descansada, não só com a dedução da acusação, como também com o facto de ver-se rejeitado pelo Tribunal da Relação de Lisboa o recurso apresentado pelo agressor relativamente à possibilidade da redução das medidas de coação".
Também em declarações à CMTV, o advogado de Betty Grafstein revelou o que lhe foi dito pela alegada vítima quando a conheceu: "No primeiro contacto que tive com ela, não ouvi um 'bom dia', 'boa tarde' ou 'como está?'. Olhou-me nos olhos e disse: 'Eu só espero que o senhor me consiga ajudar'. Eu acho que isto diz tudo sobre a gravidade daquilo que a senhora Betty Grafstein passou ao longo dos anos."
A investigação contra o socialite foi iniciada em maio deste ano, depois de a Betty Grafstein ter denunciado o ainda marido a profissionais de saúde do Hospital CUF Cascais, onde esteve internada na sequência de uma queda, sobre a qual a joalheira terá dito ser consequência de um empurrão de José Castelo Branco.
De acordo com um comunicado publicado pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, "desde o início do casamento, o arguido agredia física e verbalmente a vítima".
A acusação ainda detalha algumas das agressões alegadamente sofridas por Betty Grafstein, nomeadamente o facto de o arguido forçar "a vítima a vestir roupa que escolhia, a ser maquilhada por si e a calçar sapatos que lhe provocavam dores."
No mesmo comunicado, o Ministério Público afirma que José Castelo Branco "atuou com o propósito concretizado de maltratar a vítima, de 95 anos, molestando-a no seu corpo e saúde psíquica, injuriando-a e atemorizando-a, bem sabendo que era a sua mulher e estando ciente da idade desta".