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Joana Diniz "em pânico" com problema de saúde: "Pode causar cegueira"

Em conversa com Cláudio Ramos, Joana Diniz não escondeu o que lhe vai na alma.

Joana Diniz revelou, na manhã desta quinta-feira, dia 25, em conversa com Cláudio Ramos, no programa "Dois às 10", da TVI, que tem um hematoma no cérebro. "Se não tiver atenção e cuidado, pode causar cegueira definitiva", disse a jovem.

"Comecei a sentir umas picadas nos olhos e, na quinta-feira, dia 18, enervei-me com uma situação e deixei de ver. Perdi a visão, completamente. Via tudo desfocado, com cor, mas desfocado. Depois passou-me e segui o meu caminho", começou por explicar.

"No sábado, tive o batizado dos meus sobrinhos. À noite, começou a dar-me arrepios de frio e comecei a ficar com a boca roxa e a tremer de frio. Pensei que era uma gripe. No domingo, acordei com uma dor de cabeça gigante. Tenho 30 anos, nunca tive uma dor de cabeça na minha vida. Não conseguia levantar a minha cabeça a mais de um palmo da almofada. Tomava todos os compridos e mais alguns e nada me passava", continuou.

"Na segunda-feira, igual. Entretanto, estava a fazer o jantar e deu-me uma picada tão forte, que só tive tendência de me atirar para o chão e começar aos gritos. A minha mãe levou-me para o hospital. Fizeram-me todos os exames. Tenho uma massa, um hematoma no meu cérebro, tenho as veias do meu olho esquerdo inflamadas. O meu olho precisa das veias limpas para circular o sangue e tudo mais e as veias estão entupidas. Isto, por norma, só acontece a pessoas obesas. Tenho de ser seguida de mês a mês. Se não tiver atenção e cuidado, pode causar cegueira definitiva", lamentou Joana Diniz.

A jovem justificou que "não há razão nenhuma" para lhe ter acontecido isto. "Fiz os exames todos. Também me tiraram líquido da espinha, porque tomava medicação pela veia e ficava cada vez pior. Tiveram que me adormecer o cérebro, para conseguir dormir por causa das dores. Foi uma fase muito complicada", contou, ainda, a antiga concorrente do "Big Brother".

A convidada do matutino revelou que a dor apenas se manifestou na cabeça. "Mas foi horrível, uma dor... é uma faca. Em relação à massa, é tomar a medicação. Detesto tomar comprimidos, ando com medicação para trás e para a frente, para qualquer lado. Daqui a um mês e meio vou outra vez a uma consulta para ver se diminuiu. Tudo depende da medicação", explicou.

"Tenho medo que me possa dar outra crise. Estou sempre em pânico. Foi tanta dor, tanto sofrimento. Pensava que ia morrer, é verdade. Eu não sei o que é ter um AVC, mas sentia a minha cabeça a explodir. É um sufoco. Dizem que é crónico", rematou.

Veja, agora, o vídeo.

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