"Tenho cada vez mais reservas em partilhar aqui a vida dos meus filhos - especialmente no que toca à saúde (porque acho que não é do interesse deles que o faça) - mas este fim de semana, numa tarde de sábado normal, tive um dos maiores sustos da minha vida e, embora tenha acabado tudo bem, pelo que percebi há pouco conhecimento do tema e, por essa razão, talvez a partilha aqui ajude outras famílias". Foi desta forma que Inês Patrocínio iniciou um desabafo, no Instagram, a propósito de um susto de saúde que apanhou com a filha mais nova, Helena.
"Estava em casa com eles e a Helena tinha adormecido ao meu colo há 10 minutos. De um momento para o outro, senti o corpo dela a ficar duro e a fazer uns sons estranhos e quando olhei, ela estava com a cara toda azul e com a boca preta. Tentei abaná-la e chamá-la e percebi que não estava a responder. O meu instinto fez-me correr para a rua com ela ao colo e tentar abaná-la enquanto ligava para o 112. Ao princípio, a única coisa que me saía era: 'Por favor, ela não está a respirar.' Ainda com o 112 ao telefone, percebemos que estaria a ter uma convulsão, o que nos foi confirmado pela equipa do INEM que chegou pouco tempo depois (embora o ataque me tenha parecido uma eternidade) e que a levou para o hospital já com ela acordada e consciente. Já tinha havido casos próximos na nossa família de convulsões febris (depois ficámos a saber que são hereditárias), mas mesmo assim achei que a minha filha ia ficar ali", desabafou a empresária.
De seguida, Inês Patrocínio deixou uma resumida descrição deste problema de saúde: "Uma convulsão febril em princípio é uma reação benigna e não deixa sequelas, resolvendo-se por volta dos cinco anos, mas não deixa de ser um episódio muito assustador para quem assiste. É desencadeado por febres muito altas e tem os seguintes sintomas: pernas e braços a tremerem, rigidez do corpo, olhos revirados, desmaio, ausência de resposta aos estímulos externos, boca roxa, espumar da boca. Ocorrem em cerca de 2% - 5% das crianças entre seis meses e cinco anos de idade. Também nos disseram que na primeira convulsão febril se deve sempre chamar um médico."
"Entretanto, a Helena já está em casa, bem-disposta e de volta a ela mesma, mas valeu o grande susto e a lição de como agir se voltar a acontecer. Como diz a Ana Carreira, eles não ficam com sequelas nenhumas, mas os pais sem dúvida que sim", completou a irmã de Carolina Patrocínio.
Recorde-se que Inês Patrocínio também é mãe de Alice e Pedro, de sete e cinco anos, respetivamente. Todos os filhos são fruto do casamento com Pedro Rocha e Melo.
Veja, agora, algumas das melhores imagens de Inês Patrocínio na galeria de fotografias que preparámos para si.