Como surgiu o convite para participar na série?
A equipa de casting americana contratou a Jô Monteiro (diretora de casting portuguesa) e o processo foi todo via selftape. Uma coisa boa que a pandemia trouxe à nossa indústria foi o processo de casting tornar-se aberto, com a possibilidade de o fazermos à distância.
Como foi o ambiente nas gravações e a relação com os colegas?
Foi ótimo. A dinâmica das filmagens é muito diferente, com responsabilidades muito bem definidas e tudo mais metódico. Para mim, foi ótimo trabalhar numa realidade diferente e confirmar em primeira mão como as nossas equipas estão mais do que capacitadas para dar resposta à exigência destas produções americanas [a rodagem do episódio no qual Inês Herédia entra decorreu em Portugal]. O ambiente era muito descontraído, precisamente por cada um saber exatamente aquilo que lhe competia e ninguém estar sobrecarregado. Trouxe comigo elementos da equipa americana, da húngara e da portuguesa. É sempre bom sinal quando o contacto não se perde. Os atores com quem contracenei também foram muito acolhedores, em especial a Eva-Jane Willis, com quem a minha personagem tem uma relação mais íntima.
A carreira internacional é uma meta?
É. Estamos a evoluir muito na produção, temos cada vez melhores séries e bons filmes, mas ainda temos pouco investimento comparativamente aos países lá fora e este é um ponto crucial para termos também trabalhos com maior qualidade. Além disso, é muito refrescante estar em processos de casting em que não nos conhecem. Somos uma tela em branco e, pessoalmente, gosto da ideia de ninguém me conhecer e poder provar o que valho sem ideias pré-concebidas. Acabamos por perder esta vantagem à medida que nos vão conhecendo no nosso meio.
Veja, agora, algumas das melhores imagens de Inês Herédia nas galerias de fotografias que preparámos para si.