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Helena Sacadura Cabral está de luto: "É uma montanha-russa emocional"

Numa emotiva carta aberta, Helena Sacadura Cabral lamentou a morte de um amigo.

O relações-públicas José Agualuza morreu aos 62 anos. Desde que a notícia foi tornada pública, muitas têm sido as homenagens feitas por amigos conhecidos do grande público, como foi o caso daquela que Helena Sacadura Cabral partilhou no Instagram, em jeito de carta aberta dirigida ao "querido Zé Agualuza".

"A morte de um grande amigo, mesmo quando esperada, nunca deixa de ser dolorosa. É uma despedida que se aproxima lentamente, carregada de antecipação e reflexões. Sabemos que o tempo ao lado dele é limitado, mas essa consciência não torna a separação menos árdua. Pelo contrário, cada momento junto reveste-se de uma mistura de gratidão e tristeza, enquanto buscamos fazer valer cada palavra, cada sorriso, cada gesto", começou por refletir a escritora.

"É uma montanha-russa emocional. Há dias em que a presença dele parece eterna, em que o riso flui naturalmente e esquecemos, ainda que por um instante, a realidade iminente. Em outros, o peso da despedida atinge-nos como uma onda fria, deixando-nos impotentes diante do inevitável. É nesses momentos que aprendemos o valor da amizade na sua essência mais pura: estar presente, oferecer o conforto do silêncio ou uma palavra de carinho", continuou Helena Sacadura Cabral.

"Embora seja difícil, é também uma oportunidade de dar um novo significado à vida. A proximidade da perda força-nos a enxergar o que realmente importa. As amizades verdadeiras transcendem o tempo e o espaço; elas permanecem nas nossas memórias, nas nossas histórias e, sobretudo, em quem nos tornamos por termos tido a sorte de partilhar o caminho com alguém tão especial", considerou a escritora.

"Quando finalmente o adeus chega, a dor é real, mas há também um certo alívio, uma aceitação. Sabemos que ele está em paz, e que fizemos o possível para honrar essa amizade até o último instante. O legado que ele deixa é eterno: o rastro de amor, risos e aprendizado que nenhum adeus pode apagar", rematou Helena Sacadura Cabral.

 

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