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Felipa Garnel reage a morte: "Partiu. Zangado comigo e eu com ele"

No Instagram, Felipa Garnel reagiu à morte de Francisco Pinto Balsemão.

O militante número um do PSD, Francisco Pinto Balsemão, morreu, aos 88 anos, na passada terça-feira, dia 21.

Nas redes sociais, têm-se multiplicado as homenagens ao antigo primeiro-ministro e fundador do semanário Expresso e da SIC.

É o caso de Felipa Garnel, que, através de uma publicação no Instagram, começou por assumir: "A minha relação com Balsemão foi tumultuosa."

"Trabalhei com ele vários anos, foi ele que me escolheu, estava eu na RTP, para ser editora e mais tarde diretora da revista Caras. Não gostou quando saí da, à época, Abril/Controljornal, mas, como o meu caminho era a SIC, pela mão de Rangel, aceitou", contou Felipa Garnel, acrescentando: "Conhecia-o de miúda, ele era primo direito de uma tia minha, mas nem por um segundo essa 'proximidade familiar' me beneficiou, no que quer que fosse. Pelo contrário…".

"Este texto não serve para ajustes de contas, muito menos para lamentos. É apenas uma constatação de que devemos ter a grandeza de nos libertarmos de quezílias em vida. Ontem, Balsemão partiu. Zangado comigo e eu com ele. Nunca pensei sentir-me triste com a sua morte. Mas senti. Muito. Talvez por saber que, apesar de tudo, haverá sempre, para quem trabalhou na comunicação em Portugal, um antes e um depois de Balsemão", confidenciou Felipa Garnel, considerando: "Numa altura em que a comunicação social está ameaçada pelo mundo fora, Francisco Pinto Balsemão foi um farol de liberdade. De liberdade de expressão e de pensamento. Que essa sua luz continue a iluminar e a inspirar a imprensa em Portugal."

Veja, agora, a partilha realizada por Felipa Garnel.

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