Entrevistas

Fátima Lopes vive dia especial... a dobrar: "Não dá para explicar"

A SELFIE esteve à conversa com a estilista Fátima Lopes, que viveu, no passado domingo, dia 10, um dia (duplamente) especial.

No passado domingo, dia 10, aconteceu mais uma edição do "Face Model of the Year", da Face Models, e a agência de Fátima Lopes e Pedro Alves celebrou 25 anos de existência.

Porém, a chuva que se fez sentir quase deitou por terra o trabalho de semanas. A minutos do início do evento, as nuvens desapareceram e o céu de Lisboa ficou azul.

"Quando o céu ficou azul, não queria acreditar. Não dá para explicar. Não dá para explicar as pessoas terem ficado à chuva, não terem ido embora. Lembro-me, por exemplo, da Lili Caneças e da Dra. Maria de Belém à chuva. Eu pensei que, com chuva, as pessoas nem fossem ou, em último caso, que chegariam lá e fossem embora. Mas ficaram todos", começou por nos dizer a estilista, orgulhosa.

"O evento tinha de ser feito. Estava tudo montado, houve um grande investimento da nossa parte. Tinha de acontecer. Os miúdos, nervosos e expectantes... não poderia ser adiado. Nada disso era justo. Estava muito nervosa, mas ao mesmo tempo, mentalizei-me que teria de ser assim. Mas ver lá toda a gente e o céu, que ficou azul, foi indescritível", continuou.

"Cada vez que parava de chover, a chuva voltava passado pouco tempo. A certa altura, quando parou, pensámos: 'Vamos fazer isto muito rápido, para não voltar a chover'. E ficou sol", disse.

De seguida, Fátima Lopes falou sobre o sucesso da empresa que lançou, há 25 anos.

"Em 1998, a Face Models abriu com mais ou menos 50 modelos, curiosamente, o número de candidatos deste 'Face Model of the Year', e era uma época diferente. Eram 50 top models, os nomes mais importante da moda, daquela altura. A moda fazia-se daquele núcleo muito restrito, eram sempre os mesmo a trabalhar. Estavam lá a Sofia Aparício, que estave, ontem, a assistir ao evento, e a Marisa Cruz, uma das apresentadoras do concurso", afiançou.

"A Face de hoje não tem nada que ver com a de há 25 anos. Fomos evoluindo de acordo com as novas realidades. A grande revolução dos últimos tempos passou pela diversidade e a inclusão. Durante 15, 20 anos, a moda foi muito seletiva. No entanto, os últimos cinco, dez anos foram completamente atípicos. Passou a imperar a ideologia de 'Todos diferentes, todos iguais'. E ainda bem! Nós tivemos essa capacidade de saber adaptarmo-nos a estes tempos", frisou.

A estilista aproveitou, ainda, o momento para prestar uma homenagem ao sócio, Pedro Alves, que é booker e diretor da agência. "A entrada do Pedro Alves na agência trouxe aquele espírito, que sempre houve na Face, de família, mas fez com que fosse ainda mais real. Tenho de destacar a dedicação total, de corpo e alma, à empresa, a esta família, do Pedro. São centenas de agenciados, hoje em dia, e todos gostam dele", avançou Fátima Lopes.

"Temos um sentimento de orgulho por todo o trabalho desenvolvido. Estamos na linha da frente do mercado. E a Face não trabalha só para a moda. É completamente abrangente, temos vários departamentos. E, ontem, o facto de termos 50 candidatos surgiu para demonstrarmos a diversidade e não os estereótipos do passado. Acho que conseguimos isso a 100 por cento. Todos fabulosos, cada um à sua maneira", considerou.

Por fim, a madeirense fez um balanço dos últimos 25 anos. "Sempre encarei o meu caminho com otimismo. Qualquer outro teria desistido, mas desistir não faz parte do meu vocabulário. Houve muitos altos e baixos. Mas o balanço é o mais positivo possível, vejo sempre o copo meio cheio. As más memórias ficam lá para trás, só retenho o que é bom. E, hoje, orgulho-me por saber que a Face Models tem alguns dos melhores modelos nacionais, estamos na linha da frente", rematou.

Os vencedores do "Face Model of the Year 2023" chamam-se Kelly e Pedro Padilha.

Veja, agora, as imagens do evento, na galeria de fotos que preparámos para si!

 

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