O candidato do Partido Republicano foi retirado do comício de campanha na Pensilvânia, com sangue visível na orelha direita, depois de se terem ouvido tiros no recinto, constataram jornalistas da AFP no local.
De acordo com a agência noticiosa, Donald Trump tinha começado a discursar, quando se começaram a ouvir estrondos.
Segundo relatou a AP, também no local, o candidato republicano baixou-se rapidamente, enquanto os guarda-costas o acompanharam do palco até ao carro.
O antigo presidente norte-americano ergueu o punho em desafio, debaixo de aplausos dos apoiantes.
Este foi o último comício de Donald Trump antes da convenção republicana, onde será oficialmente nomeado candidato do Partido Republicano contra o presidente democrata, Joe Biden, nas eleições de novembro.
De resto, o próprio Joe Biden já reagiu a este alegado ataque. O presidente dos Estados Unidos da América disse estar aliviado por saber que Donald Trump está "seguro e bem" após o tiroteio. "Não há lugar para este tipo de violência na América", afirmou Joe Biden.
Numa comunicação ao país, o também candidato do Partido Democrata às eleições presidenciais nos Estados Unidos da América afirmou que este tipo de violência política "deve ser condenada por todos".
O presidente disse ainda que vão decorrer investigações ao que se passou e terminou dizendo que esperava falar ainda no passado sábado, dia 13, com Donald Trump.
Entretanto, o FBI - que confirmou a "tentativa de assassínio" de Donald Trump - identificou o autor do disparo como um homem branco, 20 anos, natural da Pensilvânia, chamado Thomas Mathiew Crooks. O atirador, que foi abatido por agentes dos serviços secretos, encontrava-se num telhado fora do perímetro do comício, informaram as autoridades.
Os serviços secretos norte-americanos revelaram ainda que um espetador morreu e dois ficaram feridos com gravidade no tiroteio.
Veja, agora, o vídeo com imagens do ataque.