A conquista da Liga das Nações, ao serviço da Seleção Nacional, foi o último marco da carreira do futebolista Diogo Jota, que morreu esta quinta-feira, dia 3, aos 28 anos, vítima de um acidente de viação.
Frente a Espanha, na final da competição, o avançado foi lançado pelo selecionador Roberto Martínez aos 106 minutos, já em pleno prolongamento, e, aos 120+1, ainda tentou impedir as grandes penalidades, na última jogada da partida, com um cabeceamento difícil que acabou por falhar o alvo, após cruzamento de Rúben Dias.
No dia 8 de junho, na Baviera, com 65852 adeptos nas bancadas do Allianz Arena, este acabaria por ser o último lance da carreira do jogador nascido em Gondomar.
Depois disso, escapou à marcação das grandes penalidades e festejou efusivamente com os restantes companheiros da seleção após o penálti decisivo de Ruben Neves, que levou à conquista da Liga das Nações, a segunda da história de Portugal.
Com 49 internacionalizações e 14 golos, Diogo Jota finaliza assim de forma precoce, inesperada e trágica a sua página na história da seleção nacional, algo que de certeza iria ter mais folhas e mais histórias para escrever, já que o avançado desaparece com apenas 28 anos e com o estatuto de um dos intocáveis de Martínez.
Diogo Jota morreu num trágico acidente de viação que aconteceu ao quilómetro 65 da autoestrada A52, na região de Zamora, em Espanha. No carro do internacional português seguia também o irmão, André Silva, de 25 anos, que terá igualmente morrido.
Horas antes do trágico acidente, Diogo Jota fez uma partilha muito especial no Instagram: o futebolista recordou imagens do casamento com Rute Cardoso, que se realizou há cerca de uma semana, no passado dia 22 de junho.
O futebolista era pai de três filhos.