Foi no passado sábado, dia 18, que Cláudio Ramos deixou um apelo no Instagram, perante o desaparecimento da irmã Iara Nascimento, que, entretanto, já foi localizada.
Após este feliz e novo desenvolvimento, o apresentador do "Dois às 10" comentou o tema no matutino da TVI, assumindo: "Ficámos uma semana inteira sem contacto com ela. Não sabíamos o que estava a acontecer."
"Tornou-se a situação mais complicada quando eu e os meus irmãos entrámos na casa dela e percebemos que havia um certo... Tinha deixado o telemóvel, o jantar no fogão, certas características que nos levaram a pensar o pior", explicou o apresentador, assumindo que a demora na apresentação da queixa à polícia se deveu ao facto de ter "receio de tornar público": "Ela é uma mulher com 47 anos e podia ter ido e vindo. É livre de o fazer."
"Isto é complicado dizer, mas a pressão - não sei se a pressão - mediática leva a que as autoridades ajam mais facilmente", continuou Cláudio Ramos, descrevendo que, no domingo, foi identificado o carro de Iara Nascimento em Madrid e, "bem mais tarde, foi identificada uma mulher portuguesa que estava internada numa clínica psiquiátrica": "Com prova de voz, que era a única forma de o fazer, chegámos à conclusão que era a minha irmã. Ela está em Madrid, está bem, está no sítio onde tem de estar agora e, com o tempo, vamos tentar perceber o que aconteceu e como é que aconteceu."
Vítor Marques, inspetor chefe da PJ, Vera de Melo, psicóloga, e Paulo Santos, inspetor da PJ e advogado, comentaram o caso e deixaram alguns conselhos para famílias que estejam a lidar com situação semelhante.
Veja, agora, o vídeo do programa "Dois às 10".
