Big Brother

Catarina Miranda confidencia: "Não morri, mas um bocado de mim morreu naquele dia"

Na gala do "Big Brother 2024", da TVI, deste domingo, dia 12, Catarina Miranda fez a respetiva "Curva da Vida".

Catarina Miranda foi a concorrente que abriu o coração na gala do "Big Brother 2024", da TVI, deste domingo, dia 12, na "Curva da Vida".

Inicialmente, a concorrente recordou a altura em que o pai foi viver para Angola e acabou por ter um caso extraconjugal. "Descobrimos que ele tinha um caso e a minha mãe, mais tarde, tentou ir a Angola, para resolver o problema, mas não havia volta a dar", começou por dizer.

"A minha mãe não tinha dinheiro para comer, não chegava. Os meus avós é que nos emprestavam dinheiro, para ajudar nos primeiros tempos. Todos os dias eu pedia dinheiro e ela não me podia dar", continuou, com as lágrimas a escorrerem-lhe pelo rosto.

"Quando a minha mãe começou a namorar, a nossa relação não ficou muito bem. Estava habituada a ter a minha mãe só para mim e depois tinha que a partilhar com outra pessoa", confidenciou.

De seguida, a jovem falou sobre o momento em que se apaixonou por um colega e veio viver para Lisboa. Porém, nem tudo correu "às mil maravilhas". "De repente, estava a viver em Lisboa, a trabalhar num restaurante que, diga-se, era muito difícil. Tinha um chef muito complicado, namorando, então, com um dos cozinheiros dele... ele dizia que as mulheres estragavam os cozinheiros. Era praticamente enxovalhada todos os dias. Sentia-me pessimamente. Por namorar com ele, pagava um preço um bocadinho mais caro", recordou Catarina Miranda.

Anos mais tarde, depois de ter estado no estrangeiro, a concorrente do reality show voltou para Almeirim, de onde é natural. "Havia um rapaz, de quem achava muita graça desde sempre. Era um amigo de família. Começámos a sair e houve um dia em que me comecei a sentir mal. Estava grávida de quase três meses, sendo que já tínhamos terminado esta relação. Engravidei na última noite em que estive com ele. Queria muito ser mãe, mas ele não queria assumir. Foi a primeira vez na vida que sofri de depressão. Não queria comer, não queria trabalhar, não tinha ânimo para nada", disse.

O avô deu duas opções à neta: ou abortava ou, então, teria de sair de casa. Catarina Miranda acabou por abortar. "Não morri, mas um bocado de mim morreu naquele dia", rematou.

Veja, agora, o vídeo.

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