Bruno de Carvalho foi destituído da presidência do Sporting em junho de 2018, tendo sido, igualmente, impedido de continuar a ser sócio.
No podcast de Sérgio Tavares, o antigo presidente do clube de Alvalade recordou esta situação, justificando, de seguida, o motivo de não comparecer, desde então, no estádio leonino.
"A minha mágoa é com os sportinguistas. Como é que os sportinguistas permitiram um processo de destituição e de expulsão de sócio, sem defesa dos próprios? Os sportinguistas sócios permitiram assembleias gerais onde quem estava a ser julgado não se pôde defender", começou por dizer o DJ.
"Isto não está certo. Isto é a mesma coisa que uma pessoa que vai a tribunal chegar lá e o juiz dizer assim: 'Você já está condenado'. 'Então, pronto, adeus'. O que é que isto significa? Significa que as pessoas simplesmente não deveriam ter votado. Deveriam ter saído da assembleia geral e ter dito: 'Ou se cumpre as regras da democracia, ou não há assembleia geral'. Custa-me ter sido destituído e expulso sem, sequer, me ouvirem. Mesmo os que votaram a meu favor. Mas votaram a meu favor porquê? Porque eu existo? Nem me ouviram! Portanto, essa é a minha mágoa", assumiu Bruno de Carvalho.
"Não vou ao estádio, porque sei perfeitamente o que é que estes órgãos sociais iriam fazer. Haveria meia dúzia que diria: 'Viva o Bruno!'. Haveria meia dúzia que diria: 'O Bruno não presta'. Alguém iria fazer confusão e esta malta iria logo dizer que tinha sido o Bruno o responsável", rematou.
Veja, agora, o vídeo.