Pedro Crispim aceitou um desafio inédito: ao lado de Liliana Santos, o stylist é padrinho Marcha da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
Em exclusivo à SELFIE, Pedro Crispim contou como surgiu o convite: "No ano passado, fui substituir o padrinho da altura, que era o Ricardo Carriço, na MEO Arena, porque não pôde estar nesse dia. Ensaiou e marchou na Avenida da Liberdade, mas nesse dia não conseguiu estar na apresentação da MEO Arena. A Liliana Santos já era a madrinha e, para ela não ir sozinha, como eu já tinha uma ligação com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, contactaram-me para o substituir. Foi o que fiz. Na realidade, nunca fui padrinho de alguma marcha, nem nunca desci a Avenida da Liberdade neste contexto. Sempre vi como espetador e sempre foi algo que me encantou. A energia, a forma apaixonada como as pessoas vivem as marchas e também a beleza do evento… as cores, as coreografias, os figurinos, as músicas, a partilha. Tudo isto são fatores que sempre me atraíram e fizeram com que fosse um espetador assíduo das marchas. Mesmo quando não posso estar lá a assistir, faço questão de ver pela televisão e sinto-me sempre muito orgulhoso, como português que sou."
O comentador do "Big Brother 2024" ainda revelou o principal motivo para ter aceitado este convite: "A marcha da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa existe desde 2017, mas não está a concurso. E isso, confesso, foi algo que me atraiu logo à partida. Quando me foi feito este convite, este voto de confiança, e admito que estou muito lisonjeado, um dos fatores que me fez aceitar logo foi o facto de a marcha não fazer parte do concurso. As pessoas estão ali sem aquele sentimento de competição, vão mesmo de coração, pela partilha. É uma marcha que representa todos os bairros, toda a cidade e todo o País. Isso deixa-me muito feliz. Tem de ser dado mérito a quem faz parte desta estrutura, todos os profissionais da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que acompanham os marchantes, que são utentes, e colaboradores da própria instituição."
"Todos os ensaios têm-me deixado cada vez mais orgulhoso. É um projeto inclusivo e uma das pessoas mais maduras na marcha, um dos marchantes com mais idade, tem cerca de 96 anos. Fico muito contente, mesmo. Não existem idades, estatuto social ou qualquer tipo de realidade que impeça as pessoas de entrar nesta festa. Todos são bem-vindos, desde que venham de coração. Nos ensaios, também aprendo muito com eles, sinto que os conheço muito bem, porque parte deles já vem do projeto de moda 'Beleza Não Tem Idade', um projeto que luta contra o idadismo. Já somos colegas, companheiros e amigos", acrescentou, ainda.
Apesar de o orgulho por integrar esta marcha, Pedro Crispim confessa sentir um "nervoso miudinho": "Sinto-me muito confortável, muito em casa e em paz. Estou muito tranquilo também, porque o coreógrafo é o Paulo Jesus, que é brilhante e um dos melhores que nós temos em Portugal, mas confesso que sinto um nervoso miudinho. Acima de tudo, ando a rezar todas as noites para não fazer má figura [risos] e ir ao encontro das expectativas dos marchantes, dos lisboetas e de quem me fez o convite. Existe também esse nervoso, porque estamos a falar da avenida mais bonita da Europa, de um espetáculo que é muito apreciado por portugueses e estrangeiros. Para mim, é o evento mais importante da cidade. Estou mesmo muito orgulhoso e vaidoso."
"A minha coreografia e da Liliana Santos é muito simples. Os protagonistas são os marchantes, nós só vamos dar uma pincelada de cor, por assim dizer. O foco tem de estar nos marchantes, porque têm trabalhado dia e noite para que o espetáculo seja luminoso, brilhante, bonito e alegre. Posso, por fim, dizer que os looks, os figurinos, deste ano vão surpreender", completou.
Veja, agora, algumas das melhores imagens de Pedro Crispim, nas galerias de fotografias que preparámos para si.