Pedro Crispim recorreu ao Instagram, na passada segunda-feira, dia 5, para fazer uma reflexão sobre a interferência das equipas de apoio dos concorrentes do "Big Brother 2025", da TVI, no desenrolar do próprio jogo.
"A falta de mérito tem pautado infelizmente a mecânica do mundo. O impacto da boleia no carro de interesses espalhou-se quase como um vírus, contaminando tudo em seu redor. Este carro manipulador ameaça colocar em causa resultados pessoais, profissionais e sociais. Talvez isto sempre tivesse sido assim, a diferença é que, neste momento, nada acontece de forma discreta, tudo acontece às claras, postado nas redes, na lata e sem filtros", começou por escrever.
"Assistimos, em diferentes áreas, ao sublinhar da mediocridade e a valorização do raso. Nem sempre são os profissionais mais capacitados, preparados, que mais entregam, arriscam e se envolvem e que mais produzem a ser premiados, a crescer, a ir além ou a ter as melhores oportunidades", lamentou.
"Ontem, assistimos a isso na gala do 'Big Brother 2025', em relação às salvações e respectiva expulsão. As jogadas de bastidores, neste caso, realizadas cá fora pelas equipas, manipulam os resultados. Não se limitando a investir para salvar o seu jogador de eleição e levar o mesmo até à final, também retiram do caminho aqueles jogadores que estas mesmas equipas (onde alguns dos seus líderes parece que fizeram disto um negócio) acreditam ser fortes, ameaçando o seu favorito de ficar bem classificado", adiantou, ainda.
"Tal como em várias situações na vida, as pessoas, em vez de focarem o seu tempo e energia em se fortalecer, preferem eliminar aqueles que possuem talento, vocação e que, por um ou outro motivo, se destacam, enriquecendo o projecto como um todo. Portando, um reality, tanto lá dento como cá fora, é o reflexo de como o ser humano opera. Como resultado desta dinâmica, acredito que nem sempre são os jogadores mais competentes a progredir, chegar longe e até a vencer o programa. Se é justo? Não", rematou Pedro Crispim.