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Inundada com "insultos gratuitos", Sandra Felgueiras: "Vivemos tempos muito perigosos"

Depois de ter partilhado a respetiva opinião acerca do caso que opõe os Anjos a Joana Marques, Sandra Felgueiras foi alvo de uma onda de críticas e usou as redes sociais para fazer uma nova reflexão.

"Descubra as semelhanças entre o ódio português e o ódio no mundo" foi o título escolhido por Sandra Felgueiras para a publicação que fez no Instagram, a propósito do julgamento que opõe os Anjos a Joana Marques, um dos assuntos mais comentados da semana. A opinião da jornalista terá, entretanto, gerado debate e divisão entre os seguidores na caixa de comentários.

Entretanto, a jornalista da TVI voltou a fazer uma publicação na mesma rede social, na qual sublinha: "Segura do meu caminho."

"Vivemos tempos muito perigosos quando dizemos livremente o que pensamos sem ofender aqueles que confundem liberdade de expressão com libertinagem de expressão e insulto com sentido de humor e somos inundados com insultos gratuitos de quem nunca teria coragem de nos dizer o mesmo na cara", salientou Sandra Felgueiras, antes de afirmar: "Só esta dualidade de atitude demonstra o que disse e repito: não vale tudo!" 

"Viva a liberdade de expressão não aquela que vale apenas para um lado. Para o lado dos que se assumem arrogantemente como donos de verdades absolutas e que se arrogam o direito de menorizar todos os outros. Não tarda estaremos a discutir quem estudou mais ou nas universidades certas. Já faltou mais", continuou a jornalista. 

"A 'bolha intelectual' que inunda o país pensa que é a maioria. Não é. É apenas a maioria enfeitiçada que não tem de acordar às cinco da manhã para ir trabalhar e chegar às 22 horas sem tempo sequer para abrir um telemóvel que muitas vezes, nem tem. A maioria sofre. Tem lapsos. Falhas. Aprende a rir-se de si próprio e não a fazer troça dos outros. Ensina aos filhos que rir dos outros é feio, deselegante. Que bonito e saudável é fazer rir, não dos outros, mas com os outros. Ensina que há valores e barreiras morais que nunca se ultrapassam. Ensina que é preciso ter pensamento crítico mesmo que tenhamos de divergir da maioria. Nessa altura, seguimos em frente certos de que estamos no bom caminho", rematou Sandra Felgueiras.

 

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