Armanda Leite seguia na viatura conduzida por Angélico Vieira na madrugada de 25 de junho de 2011, que se despistou e culminou na morte do cantor, dias mais tarde. A angolana não morreu, mas ficou gravemente ferida, tendo, inclusivamente, estado em coma durante cerca de três meses.
13 anos depois, a ex-modelo, que continua numa cadeira de rodas e com problemas na fala, marcou presença no programa "Goucha", da TVI, que foi para o ar na passada segunda-feira, dia 1, acompanhada pelo pai, José.
O cuidador da jovem revelou detalhes do acidente fatal e, a certa altura, ilibou Angélico Vieira de qualquer culpa, durante a conversa com Manuel Luís Goucha.
"Eu tentei acompanhar um bocadinho a situação. Fui ao local do acidente, conversei com a GNR. Era importante. Havia muita coisa, especulou-se muito. Queria saber a realidade e soube", começou por dizer o convidado do vespertino.
"A GNR mostrou-me o bocado de pneu do carro que rebentou. Disseram-me: 'Olhe, está aqui a prova. Foi um rebentamento de pneu, seguido de um despiste'. A partir daí, fiquei consciente do que era. Portanto, a culpa não foi do motorista. Foi uma falha técnica, pronto, acabou. Descansou-me um bocado, porque fiquei a saber que não houve abusos, nem excessos do motorista. Foi importante para mim", continuou.
"Falou-se muito da velocidade. Mas era a tal coisa, a velocidade, para um carro daqueles... Se fosse a 150, dar-se-ia o acidente na mesma. Se fosse a 110 ou 120, talvez se conseguisse controlar o carro. Isso é uma verdade. Mas foi um rebentamento de pneu e, pelo que me apercebi, o próprio Angélico assustou-se e pôs o pé no travão. Isso é que deu origem ao acidente com mais rapidez. Foi o susto, todos eles se assustaram, os que iam acordados. A Armanda ia a dormir, não deu conta de nada", rematou José.
Recorde-se que, além de Angélico Vieira e Armanda Leite, seguia na viatura Hélio Filipe, que teve morte imediata, e Hugo Pinto, que sofreu, apenas, ferimentos ligeiros.
Veja, agora, o vídeo.