Entrevistas

Adriano Toloza declara-se a Matilde Reymão e José Condessa: saiba tudo!

O ator brasileiro Adriano Toloza dá vida a uma das personagens principais da nova novela da TVI, "Cacau", que se estreia esta segunda-feira, dia 15.

Já não trabalhava em Portugal há sensivelmente três anos. Como correu este regresso?
Regressar a Portugal foi incrível, toda a gente sabe que eu amo este país, amo trabalhar aqui. Já não trabalhava cá há um certo tempo, desde a novela "Na Corda Bamba", da TVI, e queria muito voltar a trabalhar aqui. Durante os últimos anos, fiz várias coisas no Brasil, como séries na TV Globo e cinema, e fiz, ainda, um filme no Irão. Estava com a agenda muito cheia, graças a Deus. Mas já sentia falta de trabalhar em Portugal e este convite para participar na "Cacau" caiu muito bem. É um projeto incrível, com pessoas incríveis, feito em lugares incríveis, tanto em Lisboa, como no Brasil, na Bahia, que, por acaso, é o meu lugar preferido do Brasil. Sou de São Paulo, mas a Bahia é incrível. Gravámos em Itacaré. Fiquei lá um mês, tive a sorte de a minha personagem gravar lá, porque só parte do elenco é que gravou no Brasil.

Muito se tem falado já da qualidade da novela "Cacau". O que nos pode dizer sobre isso?
Tenho a certeza de que estamos perante um projeto diferenciado da ficção portuguesa. Está a ser feito um investimento muito grande da parte da Plural e da TVI. Além do texto da Maria João Costa ser muito bom, é uma novela que está muito, muito bem feita, tanto em termos técnicos, como artísticos. Acredito mesmo que vai surpreender. As filmagens estão lindas, a fotografia está linda, os cenários são maravilhosos. Tem tudo para dar certo!

Fale-nos do elenco. Como tem sido contracenar com a Matilde Reymão e com o José Condessa?
O elenco é, igualmente, incrível. É raro ter um elenco assim, tão bom como o dessa novela. Estamos a falar de pessoas talentosas e, ao mesmo tempo, generosas e amigáveis. Todos nos damos bem, somos uma família. Trabalhar com a Matilde Reymão está a ser ótimo. É uma das melhores atrizes da geração dela, é muito talentosa, muito humilde e muito bonita [risos]! É maravilhoso contracenar com ela. E digo o mesmo do José Condessa. Que grande ator! Tive e tenho muita sorte de poder contracenar imenso com os dois.

O que nos pode dizer da sua personagem?
O Heitor é um homem misterioso, muito solitário e um homem com sérios desvios de carácter. É um vilão, vai entrar na história com uma importância muito grande, vai mudar o rumo da história inteira. Como dizemos no Brasil, ele vai entrar para causar. Só que ele vai ser surpreendido, uma vez que as coisas não vão acontecer da forma como ele pretende. Vai entrar uma mulher na vida dele que o vai fazer ficar completamente apaixonado. Posto isto, ele vai repensar na própria vida, agindo, a partir daí, de uma maneira mais generosa. Menos egoísta e cruel, que é como surge na trama.

Onde passou o Natal?
Passei o Natal em Paris, em França, porque uns amigos meus estavam lá. Mas também já passei essa quadra em Portugal várias vezes. Aliás, gosto muito de a passar cá!

Quais as suas melhores recordações desta quadra festiva?
As melhores recordações que tenho do Natal remontam à altura em que os meus avós ainda eram vivos. Era muito bom reunir toda a família. Eles eram essa âncora, que puxava toda a família. Já perdi os quatro, infelizmente, e, sem querer, as famílias acabam por se dispersar. Tenho muitas saudades desses tempos.

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