Foi neste sábado, dia 5, às 10:00 horas que decorreu o funeral de Diogo Jota e André Silva, na Igreja Matriz de Gondomar.
A cerimónia contou com a presença de familiares de ambos os futebolistas, assim como de figuras ilustres do mundo do futebol.
No entanto, notou-se a ausência de Cristiano Ronaldo, o que tem dividido opiniões. Por exemplo, Ana Garcia Martins, mais conhecida como "A Pipoca Mais Doce", criticou a falha do CR7.
"Há dias, comentava com alguém o quão afortunados somos nós, os contemporâneos do Cristiano Ronaldo, por podermos ter vivido na mesma época. Para os meus filhos, o Cristiano Ronaldo será uma lenda de quem terão uma memória mais ou menos vaga, mas a carreira dele acompanhou toda a minha vida adulta, e que privilégio que tem sido. É um exemplo de tudo - foco, talento, resiliência, ambição, esforço - e sei, com pena ou talvez não, que não viverei tempo suficiente para assistir ao aparecimento de outro jogador com a mesma dimensão", começou por confessar "A Pipoca Mais Doce".
De seguida, Ana Garcia Martins reconheceu: "Sendo de outro planeta, o Cristiano Ronaldo é português, como não sentir orgulho por termos o melhor de todos? Mas a vida não são só golos, títulos, recordes pessoais, superação. A vida, às vezes, é uma filha da p***** gigantesca que faz com que um colega de equipa, um amigo, desapareça tragicamente com o irmão ao lado. E aí, meus amigos, não há volta a dar: é preciso chegar-se à frente e estar. Não questiono, por um segundo, que o Cristiano Ronaldo não esteja a sofrer com esta perda. Mas não consigo perceber que, enquanto capitão, não tenha marcado presença. Faz parte das obrigações institucionais? Não, provavelmente. Mas tem de fazer parte das obrigações morais. Porque senão, o que é que sobra? Estar lá pelo amigo, pela família, pelos colegas e um bocadinho por todos nós, cada português que representa e que sente orgulho de vê-lo de braçadeira."
"Há 20 anos que o Cristiano Ronaldo sabe o que é o assédio da imprensa, dos fãs, não é uma novidade. E sabe também como proteger-se disso, tem meios mais do que suficientes e sabe que, em querendo, seriam criadas todas as condições para poder estar em segurança e com a máxima dignidade. A sua presença neste funeral não ofuscaria ninguém, porque, feliz ou infelizmente, nem o Cristiano Ronaldo consegue ofuscar a imagem dilacerante de dois caixões e de uma família desfeita. Não há imagem mais poderosa do que essa. E, por isso, era só estar. Descer um bocadinho do Olimpo onde foi colocado - com todo o mérito - e homenagear um amigo. Não devolvia a vida a ninguém mas, de alguma forma, confortava um país inteiro. O Ronaldo é quase um deus. Mas falta o quase", completou.
Recorde-se que, por outro lado, a decisão de Cristiano Ronaldo tem sido defendida por outras figuras públicas, como Pedro Chagas Freitas e Katia Aveiro.
Veja, agora, as imagens do funeral de Diogo Jota e André Silva na galeria de fotografias que preparámos para si.