A atriz nomeou o primeiro-ministro, António Costa, o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e, ainda, a diretora geral de Saúde, Graça Freitas, assim como a ministra da Saúde, Marta Temido como os principais responsáveis pela fase difícil que Portugal atravessa: "Estes são os rostos da incompetência, da inabilidade, da inoperância e da irresponsabilidade, os rostos que estão a condenar a saúde e a vida de milhares de portugueses que vivem agora um pesadelo muito maior do que aquele que testemunhariam, se estas 4 pessoas e muitas outras que fazem parte do grupo de gente que nos desgoverna, soubessem solucionar os problemas de uma nação [...]"
"Fronteiras que deveriam ter sido fechadas há muito, continuam abertas e enquanto os portugueses ficam encerrados em suas casas, os turistas vagueiam pelo país visitando museus, comendo nos restaurantes "gourmet" e alapando os rabos nas esplanadas à beira mar plantadas", continuou.
"E, entretanto, na TV, António Costa passa a bola da responsabilidade a Marcelo Rebelo de Sousa que continua (re)encolhido em casa, sem saber o que fazer ou à espera que lhe digam o que deve fazer, abandonando o povo à sua sorte, o mesmo povo que antes, de forma oportunista e populista, beijava, abraçava e com quem fazia "selfies" na via pública como quem faz fotocopias numa qualquer gráfica de um centro comercial! Da diretora geral de Saúde e da ministra da Saúde nem vale a pena dizer mais nada, pois tudo aquilo que ambas desconhecem e não sabem fazer é do conhecimento público e, por isso, entendo que não se deve bater mais nas duas ceguinhas", comentou.
"Mas muito triste também, é ver pessoas públicas, que trabalham em televisões «amigas» do Estado, a defenderem e a passarem a escova pelo lombo desta gente que não merece ocupar os lugares que ocupa e ler depois em publicações medíocres do tipo «Mentiras ao Minuto», um qualquer «jornaleiro» a escrever que a actriz Maria Vieira chamou «azougada» a uma apresentadora de TV e conotando essa palavra como «tola», quando na realidade o significado de «azougada» no diccionário de língua portuguesa é «irrequieta», «viva» ou «traquinas», tal como eu própria, de resto, reconheço ser! Vivemos negros tempos neste mundo e sobretudo neste nosso Portugal, que podia ser tão melhor do que é, se fosse mais atento, mais inteligente, mais selectivo, mais exigente e mais responsável do que demonstra ser...
Enfim, que Deus nos proteja do Corona Vírus e de todos os vírus que há já demasiados anos nos infectam a vida", concluiu.
Note-se que o discurso da eterna "parrachita" vem na sequência do país esperar pela reunião de Marcelo Rebelo de Sousa como o Conselho de Estado, na próxima quarta-feira, dia 18, para decidir se é declarado o Estado de Emergência.