Embora o campeonato se dispute entre 14 de junho e 15 de julho, Sérgio Pereira vai estar quarenta dias na Rússia, para fazer a cobertura de todos os jogos.
"A preparação é, sobretudo, psicológica: tenho um filho de vinte meses, vou sentir muita falta dele, vai ser duro. Acho que é a primeira vez que vou estar [mais de] dois dias sem ele. Por outro lado, há o lado da aventura, da festa. É uma altura em que o país está completamente em festa e completamente mudado", explica o jornalista.
Desde a logística entre estádios à preparação de reportagens, Sérgio Pereira admite que "vai um bocadinho à descoberta": "Sei que já vou daqui com um programa marcado para quando a seleção jogar fora de Moscovo. A minha base vai ser Moscovo, mas a seleção vai jogar a Sochi e, naturalmente, vou de avião. Para ir e voltar aos treinos e aos jogos das outras seleções, vou ter de descobrir qual será a melhor forma de me deslocar".
Esta não vai ser a primeira vez que Sérgio marca presença num Mundial, mas será uma estreia em solo russo: "Nunca fui à Rússia, mas já falei com pessoas que lá estiveram que me avisaram que é um país complicado, porque, por exemplo, no metro não há indicações em inglês. Já tentei perceber o alfabeto deles, mas não está fácil... vou ter de estudar mais um pouco, porque eu queria perceber algumas letras para as conseguir juntar."
"Na África do Sul aconteceu muita coisa... Por exemplo, o assalto ao hotel dos portugueses, eu não estava nesse hotel, mas foi algo que mudou o Mundial para nós. Depois, as aventuras de andar de carro durante a noite: sermos mandados parar pela polícia, e só nos quererem deixar sair depois de pagar. Encontras muita gente, há muitas histórias...", recorda Sérgio.
Veja, agora, o vídeo.
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