Quais são as suas expectativas para esta grande aventura?
Sinto que vai ser uma experiência única e inesquecível e ao mesmo tempo uma grande, grande aventura. Mas não parto com expectativas definidas. Acredito que, para praticamente todos os participantes, o Epic5 é uma viagem espiritual. São muitas horas de esforço ou mesmo de sacrifício e, na maior parte delas, eles estão sozinhos. Mesmo que tenham uma equipa a apoiar, só eles podem fazer por avançar. Esse lado será o que vai ter mais impacto, para mim, enquanto observadora.
Conhece o perfil dos outros atletas? Acha que José Massuça tem boas hipóteses?
Não conheço detalhadamente os perfis dos outros atletas. Mas são apenas oito, o que torna a prova ainda mais intimista. Uma coisa é certa, são pessoas muito especiais porque conquistaram um convite para participar. São pessoas que fisicamente se andam a preparar há meses e que têm de compaginar esse treino físico com um trabalho de mentalização muito forte. Alguns dedicaram grande parte da vida ao desporto. Já o José Massuça só há quatro anos é que correu 42 kms pela primeira vez.
Imagina-se a participar numa prova deste tipo?
Neste momento da minha vida pessoal, e sobretudo familiar, não consigo pensar numa prova tão dura. Nem sequer um Ironman, quanto mais cinco, em cinco dias seguidos. Mas sou uma pessoa que gosta de desporto e gosta de experimentar desafios diferentes, por isso não descarto um dia fazer um triatlo, mas de curta distância.
E, nesse triatlo, ia preferia nadar, pedalar ou correr?
Eu já experimentei as três modalidades e, claramente, a que gosto mais é a corrida. Mas, nesta prova, embora cada um possa ter as suas preferências ou ser mais forte numa ou noutra modalidade, não pode escapar a nenhuma.