Como surgiu a ideia de fazer o Barman do Amor?
O Barman do Amor foi um nome que eu criei enquanto gravava o "First Dates", em Madrid. Quase que um "slogan" que usei na minha comunicação digital durante esses dias e que acabou por ficar. Mais tarde, a TVI propôs-me um projecto digital que, depois de alguns acertos e de um brainstorming, resultou no projeto que, hoje, está nas plataformas digitais do canal. Quando pensámos no nome foi praticamente imediata a resposta... O Barman do Amor tinha nascido como legenda para um instastory e seria um conteúdo de entretenimento.
Como correu a experiência?
Foi intensa, exigente, mas muito divertida. Gravámos as nove entrevistas em apenas dois dias. Pensar no guarda roupa, preparar-me e ajustar-me a nove personalidades e histórias diferentes é, no mínimo, desafiante. A verdade é que foi muito divertido e estou francamente feliz com o resultado.
O que podemos esperar das entrevistas?
Verdade. Os nove convidados são completamente diferentes, mas a honestidade nas respostas é transversal. Falar de dates, histórias e relações é sempre delicado, mas todos foram genuínos e transparentes, e isso, para mim, é um ponto fundamental. São nove histórias distintas de nove pessoas que nada têm a ver. Desde o início que procurei que as entrevistas tivessem diversidade e que o espetador, apesar da temática dominante, conseguisse, sempre, encontrar uma abordagem completamente diferente.
Qual foi a mais reveladora?
Não sei se é a mais reveladora, mas a do Raminhos é a mais surpreendente. Esperava, obviamente, um registo muito cómico em que o humor seria sempre o ponto de partida de todas as resposta, no entanto, a forma apaixonada, séria e cativante como fala da esposa é incrível e maravilhosamente inesperada.
De que forma foram escolhidos os convidados?
Procurei que fossem pessoas conhecidas pelo público, com conteúdo e com percursos profissionais e amorosos completamente distintos.
Quem é que, numa próxima edição, não pode mesmo deixar de ser entrevistado?
Várias pessoas, já tenho a minha wishlist praticamente definida [risos]. Sei exatamente quem quero entrevistar e, na altura certa, irei partilhar.
Já tinhas tido alguma experiência como barman?
Nenhuma [risos]. Fiz uma pequena formação antes do início do programa e tive muita fé em Deus e nos pedidos não exigentes dos participantes. Se já tinha respeito pela profissão, hoje, tenho ainda mais. A verdade é que fiquei com vontade em aprender e estou, por isso, a considerar fazer um curso intensivo de barman... só por prazer mesmo... ou não fosse eu o Barman do Amor [risos].