Catarina Furtado viu-se no centro de uma polémica, durante o Festival da Eurovisão, por se ter atrapalhado a falar inglês, ao lado das restantes apresentadoras, Sílvia Alberto, Filomena Cautela e Daniela Ruah, que, segundo alguns defenderam, se mostraram mais fluentes.
Até ao momento, Catarina Furtado não tinha comentado a situação, e, agora, decidiu quebrar o silêncio, com uma declaração, na qual fala sobre o longo percurso profissional: "Sou uma mulher de muitas facetas e sonhos. Nunca fui adepta de rótulos na minha carreira. Sou o que sou. Comecei a minha carreira como bailarina clássica e depois, contra todas as expectativas, fiz formação em jornalismo. Trabalhei para rádios, jornais e revistas. Fui desafiada a testar os meus “dotes” enquanto apresentadora de televisão [...] Mas sempre persegui os meus desejos: em 1995 mudei-me para Londres para estudar representação. Abracei a carreira de actriz, no teatro, em cinema, em séries de tv, em dobragens , na narração de espectáculos, [...] Escrevi e escrevo, de vez em quando, letras de canções).
"Em 2000 fui convidada para ser Embaixadora de Boa Vontade do UNFPA, a agência das Nações Unidas para os direitos e saúde reprodutiva. Esta importante missão fez-me desenvolver a minha vertente de documentarista com “Príncipes do Nada”, que vai na sua 4ª temporada na rtp, e que retrata o nobre trabalho de voluntários e de ONGs em países em desenvolvimento e, infelizmente, a intolerável situação que muitas mulheres e meninas vivem ainda hoje, tendo os seus direitos violados. [...]", acrescentou.
"Depois de tudo o que fiz até agora, ser vista por 200 milhões de pessoas na Eurovisão tornou-se uma experiência inesquecível para mim. Estou muito grata! (versão inglesa - secção de comentários)", rematou.