Entrevistas

Nuno Santos revela pormenores sobre contratação de Cláudio Ramos: "Nunca tive dúvidas"

Em entrevista, exclusiva, à SELFIE, o Diretor de Programas da TVI, Nuno Santos, recordou o dia em que convidou Cláudio Ramos para apresentar o "Big Brother".

- Ao fim de todo este tempo de espera, ainda se sente mais convicto de que o Cláudio Ramos foi a escolha acertada?

Sobre isso, nunca tive dúvidas. A decisão de fazer o "Big Brother" estava tomada, no momento em que eu cheguei à TVI, mas não tínhamos apresentador. Fui eu que tive de tomar essa decisão e o Cláudio Ramos foi a primeira pessoa em quem eu pensei. Há decisões que são solitárias, não é? Não partilhei com ninguém. Nós trocámos umas mensagens, encontrámo-nos de uma maneira muito discreta, em casa dele, e eu julgo que percebi, naquela primeira conversa, no olhar dele, que o Cláudio Ramos tinha muita vontade de aceitar o desafio. Senti que ele estava pronto e que era o momento. Ele estava a preparar-se para ir de férias, e eu pedi-lhe para pensar bem, durante as férias, e para que, se tivesse dúvidas pelo caminho, irmos falando. Acho que não vou cometer nenhuma inconfidência, mas o Cláudio Ramos, sendo uma pessoa muito focada no trabalho, ainda não me tinha respondido, mas passou uma parte das férias a ver ainda mais programas do "Big Brother" do que aqueles que ele já tinha visto na vida toda. Quando ele voltou, disse que "sim" e, desde aí, temos vindo a trabalhar em conjunto. Percebemos, todos, que, a determinado momento, era preciso parar, e esperámos, mas, agora, estamos prontos.

- Inevitavelmente, o programa e o Cláudio Ramos vão estar associados à forma como os portugueses vão ver a TVI e a mudança da TVI, não só, agora, durante a pandemia, mas, sobretudo, depois desta fase. Tem pensado sobre isso?

Há uma grande expectativa à volta do "Big Brother" e isso, também, significa uma grande responsabilidade para nós, no sentido de termos a capacidade de passar as mensagens certas, no tom certo. E acho que isso vai acontecer.

- No fundo, tudo é novo neste "Big Brother". Quais são exatamente os valores da marca TVI que mais procuram realçar ou sublinhar com o programa e com os novos rostos que dele farão parte? ​

A inovação, com toda a certeza. Quando se aposta em pessoas que estavam, até agora, fora do nosso perímetro e se juntam à TVI, significa que temos capacidade de mobilizar bons profissionais no mercado e de mostrar um rosto que, até agora, não tínhamos. A televisão é, sempre, uma junção, um mix entre caras mais velhas e caras mais novas, caras que são mais próximas das pessoas e que todos os portugueses conhecem, e outras caras que são frescas e surpreendentes. É o que acontece aqui e é muito corporizado pelo Cláudio Ramos, pela Maria Botelho Moniz e pela Mafalda Castro. Parece-me, também, que isso significa que estamos a inovar, a ser distintos na oferta e a agregar espectadores. Se queremos crescer, temos de agregar mais pessoas, temos de chamar mais pessoas.

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