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Aos 29 anos, jornalista da TVI lança primeiro romance: "É um sonho concretizado"

A SELFIE esteve à conversa com o jornalista da TVI Élvio Carvalho, para saber tudo sobre aquele que é o seu primeiro romance, "Eliana - História de uma Obsessão".

O jornalismo é uma paixão, a escrita é...

Outra paixão, até mais antiga que o jornalismo, só esteve um pouco em segundo plano até agora.

"Eliana - História de uma Obsessão" é o teu primeiro romance. Faz parte dos seus planos dedicares-se mais à escrita?

Sim, sem dúvida. Depois de concretizar a publicação deste primeiro livro, decidi que quero continuar a passar as minhas ideias para o papel. Tenho histórias para vários livros. Acho que só me falta tempo para voltar a escrever com mais regularidade.

Sempre foi um sonho lançar um livro?

Sim. Ter este exemplar na mão é um sonho concretizado. Desde criança que escrevo ficção, aliás, o meu primeiro conto, chamemos-lhe assim, foi escrito quando andava ainda na quarta classe. Foi um hobby sempre muito presente, desde muito novo, principalmente quando passava as férias escolares na terra dos meus avós, onde não havia muito para fazer. Se me lembro corretamente, penso que só na altura do secundário é que nunca me dediquei à escrita. Voltei quando estava na universidade, mas sem terminar nenhum livro. Aliás, tenho um rascunho inacabado com 3 capítulos, ainda dessa altura. Foi, justamente, quando voltei a pegar nessa história, há cerca de 2 anos, que tive ideia para este livro.

Como é que surge este tema?

Não te sei dizer de onde veio exatamente [risos]. Foi uma história que foi sendo construída em vários momentos, muito influenciada às vezes por observações do dia a dia. É dessa forma que tenho ideias, nem sei explicar muito bem como surgem. Pode acontecer ir no carro e ver alguma coisa que me desperta interesse e daí começo a juntar ideias.

Não podemos deixar de perguntar: trata-se de uma história inspirada em factos reais?

Não. Esta é uma história de ficção. Não posso dizer que não existam partes influenciadas por alguns momentos reais, mas a história não tem nada de verdadeiro.

Que mensagem podemos retirar do livro?

Não há muito que possa dizer sem revelar partes do enredo, mas acho que no final podemos refletir sobre até onde estamos dispostos a ir, ou a fazer, por alguém. No bom e no mau sentido. Como diz o título é uma história de obsessão.

Por que é que as pessoas não podem deixar de ler o livro?

É uma história que acho que envolve o leitor do início ao fim. Cresce a cada capítulo e à medida que começamos a conhecer mais personagens importantes. Se posso dizer uma coisa sem revelar nada do enredo é: não confiem na sinopse.

Quem foi a primeira pessoa a lê-lo?

A minha namorada. Ela foi uma pessoa muito importante para que este livro exista hoje, foi ela que me incentivou a continuar em alturas em que pensei que talvez não fosse terminar o livro. Mais importante ainda, incentivou-me a continuar a procurar uma editora quando as respostas não chegavam… Um processo que demorou vários meses. 

Quanto tempo demorou a escrevê-lo?

É uma pergunta um pouco difícil de responder. A história já andava a ser construída, capítulo a capítulo, há um ano, antes de escrever as primeiras linhas. Desde que realmente comecei, demorou cerca de 9/10 meses, entre dezembro e setembro. Ainda que não tenha sido um trabalho contínuo… Em julho e agosto, não escrevi quase nada, por exemplo.

A que figura pública ou celebridade ofereceria o seu livro, e porquê?

Por acaso já ofereci exemplares a três figuras públicas, digamos assim, colegas de profissão. Mas acho que o sentido da pergunta é outro. Nunca pensei nisso, sinceramente….Talvez um realizador como Martin Scorsese, porque gostava muito de ver esta história no grande ecrã. Aliás, grande ou pequeno, porque acho que dava uma ótima mini-série de 8 ou 9 episódios.

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