Fátima Lopes sobre ser mãe sem dar à luz: "Um exemplo de amor e dedicação"

A propósito do Dia da Mãe, a apresentadora Fátima Lopes escreveu um texto sobre as muitas mães que são um "exemplo de amor e dedicação", sem nunca terem dado à luz.

  • 6 mai 2019, 12:10
Igor Pires

Neste domingo, dia 5, assinalou-se o Dia da Mãe e, a propósito dessa data especial, Fátima Lopes decidiu partilhar, no blogue pessoal "Simply Flow", uma reflexão comovente sobre as muitas mães que são "um exemplo de amor e dedicação", mesmo sem nunca terem dado à luz. 

"Lembrei-me delas pelo contacto que tenho com algumas mulheres que dirigem ou trabalham em instituições que acolhem crianças abandonadas ou em situação de risco. Mulheres que assumem a missão de amar, educar e orientar aqueles que chegam ao seu colo, muitas vezes já profundamente marcados pela vida", começou por escrever a apresentadora.

Segundo Fátima Lopes, mesmo sem terem dado à luz, estas mulheres acabaram por assumir o mais difícil: aceitaram essas crianças, independentemente do seu passado. "Lutaram por eles e com eles, delimitaram fronteiras orientadoras para a vida e levaram-nos a descobrir a palavra amor", refletiu o rosto do programa "A Tarde é Sua".

Fátima Lopes ainda aproveitou para relembrar as visitas à Fundação Luiza Andaluz, em Santarém, da qual é madrinha e onde ganhou consciência da importância destas mães: "A diretora da Fundação, a minha querida Catarina Marcelino, nunca deu à luz, mas já foi mãe de tantas meninas que passaram por aquela casa, que já lhes perdeu a conta. Assim como a Irmã Guilhermina, que sempre que recebe uma menina ainda bebé, fica com ela no seu quarto, cuidando e amando como uma boa mãe. A Irmã Guilhermina já teve mais más noites que a maior parte das mães, simplesmente porque já teve muito mais filhas que qualquer uma de nós."

E, segundo a apresentadora, o amor entre as mães e os filhos do coração fica para sempre: "Recordo-me de receber no 'A Tarde é Sua', uma das filhas da Fundação, agora já mulher e com a sua família criada. Na primeira fila estava a Catarina. A jovem referia-se a ela sempre como 'a minha mãe'. Cumpria os hábitos todos que uma boa filha deve ter, visitando regularmente a mãe Catarina, ligando-lhe frequentemente e pedindo conselhos, sempre que precisava. E ali estava a Catarina, a transbordar de orgulho e felicidade pela linda filha do coração que a vida lhe tinha dado."

"Se estas mães não são tão valiosas como as que dão à luz, então não sabemos nada sobre amor maternal", termina Fátima Lopes. 

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