Goucha

Daniel Souza, ex-marido de Luciana Abreu, lamenta: "A última vez que vi as minhas filhas foi em março de 2020"

O ex-marido de Luciana Abreu, Daniel Souza, concedeu uma entrevista a Manuel Luís Goucha, para se defender das acusações da atriz.

Luciana Abreu e Daniel Souza estão divorciados e o final do casamento não podia ter sido mais conturbado. A atriz acusou o ex-marido de violência doméstica e o guia turístico decidiu defender-se, ao conceder uma entrevista a Manuel Luís Goucha, para o vespertino da TVI.

Durante a conversa, Daniel Souza lamentou o facto de não ver as filhas, as gémeas Amoor e Valentine, de quatro anos, desde "março de 2020".

"Foi-me impedido o acesso às minhas filhas. Quando foram feitas as responsabilidades parentais, ficou decidido que passavam 15 dias com a mãe e 15 com o pai. Consegui até março de 2020, durante, mais ou menos, um ano. Fazia dois mil quilómetros, a cada 15 dias, porque eram quatro viagens", começou por dizer.

"A última vez que vi as minhas filhas foi em março de 2020. Depois, veio a pandemia. Só para deixar, aqui, um ponto bem claro: no período dos 15 dias, em que elas estavam comigo, cirurgicamente, às 20:00 horas, com as meninas jantadas e com o banho tomado, [fazia] videochamada [com Luciana Abreu]. Sem limite de tempo, porque, segundo a juíza, o progenitor guardião tem o dever de fazer a ligação, diária, por videochamada ao outro progenitor. Coisa que sempre cumpri, estando com as minhas filhas. A mãe das minhas filhas, até ao dia de hoje, nunca o fez, uma única vez", continuou.

Daniel Souza revelou, ainda, que recebe, "a cada 15 dias, fotos desatualizadas" das filhas. "Ela faz, primeiramente, questão de as publicar nas redes sociais. Aquelas mesmas fotos são-me, depois, reencaminhadas, via WhatsApp", prosseguiu.

Por fim, o entrevistado de Manuel Luís Goucha fez uma revelação inédita. "Em nome dos meus valores, vou dar uma notícia que ninguém sabe. Assim que o tribunal decretou os direitos relativamente às meninas, fui contactado pela mãe e pela irmã da Luciana, no sentido de verem as gémeas, pela primeira vez. Como é óbvio, tive todo o prazer de assistir ao momento, que, para mim, é a coisa mais natural, independentemente das desavenças que possa haver. Acho que é um direito das crianças, que possam ter direito à família", disparou.

"Estou de consciência tranquila, independentemente daquilo que possa vir a acontecer, eu não vou parar, na Justiça, para que as minhas filhas tenham os direitos que qualquer criança tem, que é o de estarem com a família, seja do lado maternal, seja do lado paternal. Elas não têm de estar a levar com este chicote, que, um dia mais tarde, lhes pode deixar mazelas", terminou.

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