O português e uma enfermeira da Nova Zelândia, receberam um agradecimento especial por terem acompanhado Boris Johnson nos cuidados intensivos, numa mensagem na rede social Twitter.
"Quero agradecer às muitas enfermeiras, homens e mulheres, cujos cuidados têm sido tão surpreendentes. Vou esquecer alguns nomes, então perdoem-me, mas quero agradecer a Po Ling e Shannon e Emily e Angel e Connie e Becky e Rachael e Nicky e Ann".
"E espero que não se importem se eu mencionar em particular dois enfermeiros que ficaram ao meu lado durante 48 horas quando as coisas poderiam ter dado para o torto. São a Jenny da Nova Zelândia, Invercargill, na Ilha Sul, para ser exato, e Luís, de Portugal, perto do Porto”, acrescentou.
A mensagem foi publicada pouco depois de ter sido anunciado que o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, recebeu alta do hospital, onde estava internado desde 5 de abril, inicialmente “por precaução” para fazer testes devido a sintomas persistentes da doença.
Um agravamento do estado de saúde levou à passagem para uma unidade de cuidados intensivos na segunda-feira, onde passou três noites, encontrando-se desde quinta-feira numa enfermaria normal.
“A conselho da sua equipa médica, o primeiro-ministro não vai regressar imediatamente ao trabalho”, disse hoje um porta-voz, acrescentando que Boris Johnson agradece "a todos em St Thomas 'pelo excelente tratamento que recebeu".
Num depoimento tornado público no sábado à noite, Boris Johnson, tinha já declarou a propósito dos profissionais de saúde que o trataram: "Não posso agradecer-lhes o suficiente. Devo-lhes a minha vida".
Boris Johnson, de 55 anos, foi o primeiro líder mundial a ser diagnosticado com a doença, a 26 de março, inicialmente com sintomas ligeiros de tosse e febre, o que o levou a continuar a trabalhar durante o período de isolamento.
Chegou a receber oxigénio, mas, segundo os seus assessores, não necessitou de apoio respiratório por ventilador.
A ministra do Interior, Priti Patel, disse no sábado que “é vital que o primeiro-ministro fique bom” e que "ele precisa de tempo e espaço para descansar, restabelecer-se e recuperar".
Quando foi internado nos cuidados intensivos, o primeiro-ministro designou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Dominic Raab, enquanto ministro de Estado, para o substituir na chefia do governo enquanto estivesse ausente.