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Após ser criticada, Catarina Furtado responde à letra: "Não aceito"

A apresentadora Catarina Furtado não se mostrou indiferente a uma série de críticas de que foi alvo, após se ter juntado a um protesto.

Foi no passado dia 16 de setembro que as autoridades iranianas anunciaram o falecimento da jovem iraniana Masha Amini, três dias após ter sido detida pela Polícia da Moralidade por um alegado uso indevido do véu islâmico.

Várias figuras públicas têm protestado contra a opressão exercida sobre as mulheres iranianas. Foi o caso de Fernanda Serrano e, mais recentemente, de Catarina Furtado.

No entanto, a apresentadora, de 50 anos, acabou por ser alvo de críticas, porque, segundo alguns internautas, no vídeo - que, entretanto, foi apagado pela própria -, Catarina Furtado corta um pedaço muito pequeno de cabelo.

A Embaixadora da Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População não se mostrou indiferente a essas mensagens negativas, tendo reagido no Instagram.

"Depois de ter colocado um vídeo a participar na corrente mundial de apoio às raparigas e mulheres do Irão mortas e violentadas pela polícia moral, houve quem criticasse. Não aceito que se desvirtue o sentido maior de uma campanha que visa não deixar esquecer um tema tão urgente, por isso o retirei. Posso escolher", começou por esclarecer Catarina Furtado.

"Na minha casa virtual, só entra quem é verdadeiramente solidário e empático com o sofrimento. Infelizmente, sei bem do que falo, porque há 22 anos que trabalho sobre estas violações dos direitos humanos, sobretudo com base no género", acrescentou.

Entretanto, e a propósito do Dia Internacional das Meninas e Raparigas, Catarina Furtado destacou que "a gravidez e o parto são a principal causa de morte entre os 14 e os 19 anos, em muitos dos países em desenvolvimento."

"A maternidade adolescente e os casamentos infantis e precoces são uma não escolha, para muitas meninas e raparigas. São, também elas, as maiores vítimas de violência, assédio e exploração sexual e de práticas nefastas, como a preferência pelos filhos rapazes e a Mutilação Genital Feminina que lhes retira o direito a uma vida plena e à autonomia corporal", sublinhou, ainda, na legenda de uma fotografia, na qual surge, sorridente, ao lado de uma das bolseiras da associação Corações com Coroa, da qual é presidente.

Veja, agora, a imagem partilhada por Catarina Furtado, na galeria de fotografias que preparámos para si.

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