Carlos Ribeiro, de 72 anos, é um dos nomes incontornáveis da televisão portuguesa e, principalmente, nas décadas de 80 e 90 foi um dos apresentadores mais importantes do panorama nacional.
De 1994 a novembro de 1999, apresentou o programa "Made in Portugal", na RTP1, que lançou nomes como os Excesso, que estão de regresso para dois concertos imperdíveis, 25 anos depois.
Foi, precisamente, no evento em que a boy band anunciou a data do segundo espetáculo que a SELFIE esteve à conversa com Carlos Ribeiro.
"Depois, fui para a TVI e o 'Made in Portugal' passou para outra colega e, entretanto, terminou. Estive com os Excesso depois várias vezes na Rádio Comercial e Metropolitana FM, que existia, na altura. Os Excesso foram a primeira boy band. Depois apadrinhámos os D'Arrasar, os Milénio, os D'ZRT e por aí", começou por nos dizer.
"Em 1999, fui para a TVI a convite do José Eduardo Moniz, para fazer um pacote de rádio e televisão, porque a Rádio Nacional, na altura, pertencia à Media Capital. Seduziu-me, tinha 26 anos de RTP, mas o contrato era bastante lisonjeiro. Gostei de tudo o que lá fiz, particularmente das tardes, no programa 'A Vida É Bela'. Gostei muito também do 'Cocktail Nacional', que era um 'Made in Portugal' mais sofisticado, não tão popular. Era um programa de top da música nacional", continuou.
Mais tarde, na SIC, o apresentador substituiu Fátima Lopes no matutino "Fátima", ao lado de Merche Romero.
Regressou à televisão em 2020, novamente pela porta da TVI, para apresentar o programa "Somos Portugal", durante os meses de julho e agosto. "Não havia nada prometido, não havia nada em contrato, podia durar um dia, podia durar um ano", frisou.
Afastado do pequeno ecrã, desde então, Carlos Ribeiro revelou-nos o que tem feito. "É tão bom não fazer nada, de vez em quando, e ter tempo para os amigos, para os netos [risos]. Fora de brincadeiras, faço alguns espetáculos, pontualmente, algumas locuções, quando aparecem. Na altura do verão, faço alguns espetáculos, na área popular", contou.
"Gostaria de regressar à televisão?", perguntámos-lhe. "Se eventualmente aparecesse um projeto que interessasse, seria capaz de não dizer que não. Teria de ser um programa com dinâmica, ou com música, ou um concurso. Entretenimento puro. Não gosto, nem é a minha praia, de programas de grandes entrevistas. Acho que não sou um grande entrevistador, acho que sou um bom apresentador", respondeu.
Veja, agora, como está o apresentador, na galeria de imagens que preparámos para si!