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Bruno de Carvalho faz revelação surpreendente: "Chorei muito mais desta vez"

O marido de Liliana Almeida de Carvalho, Bruno de Carvalho, abriu o coração, em conversa com Júlia Pinheiro.

Bruno de Carvalho e Liliana Almeida de Carvalho concederam uma entrevista a Júlia Pinheiro, no programa "Júlia", da SIC, na tarde da passada quarta-feira, dia 18.

A certa altura, a apresentadora falou sobre as queixas de que o antigo presidente do Sporting foi alvo, três no Ministério Público e 730 na Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) [estas últimas, visando a TVI, a propósito do comportamento de Bruno de Carvalho], entre 14 e 17 de fevereiro de 2022, devido ao alegado caso de violência doméstica que envolveu o DJ e a artista, agora casados, aquando da participação de ambos no "Big Brother Famosos", da estação de Queluz de Baixo.

"Eu não me dou muito bem com câmaras. Depois de viver com aquelas todas, estou muito melhor, mas tudo aquilo deixava-me muito tensa. Alguns amigos disseram-me: 'Não te conhecia, parecias muito tensa'. Era uma coisa estranha para mim, as câmaras sempre atrás. Acho que não fui eu a 100 por cento", começou por comentar a cantora, justificando algumas das reações que teve no decorrer do reality show.

O marido discordou, justificando-se. "Ela é muito calminha e mostrou aquilo que é, uma pessoa calma, que não gosta de confrontos e conflitos e isso pode ter levado as pessoas a pensar que ela estava a ser manipulada, manietada e que havia ali uma relação tóxica", afiançou.

Júlia Pinheiro interrompeu os convidados, para revelar o que lhe passou pela cabeça quando soube que Bruno de Carvalho fazia parte do lote de concorrentes do referido formato da estação de Queluz de Baixo. "Quando ouvi dizer que o Bruno ia entrar, pensei: 'Que malha extraordinária, que boa ideia. Este homem vai aproveitar este momento para dizer a sua verdade'. Não sei se as pessoas sabem, ou terão presente, mas o Bruno foi ilibado de todas aquelas confusões que aconteceram no Sporting. Às vezes, no grande tribunal da opinião pública, só fica o que se ouviu na altura", disse a apresentadora, fazendo alusão ao episódio que ficou conhecido como "ataque a Alcochete", em que cerca de 40 adeptos sportinguistas, encapuzados, invadiram a Academia do Sporting, localizada em Alcochete, 15 de maio de 2018, e agrediram vários jogadores, bem como o, então, treinador, Jorge Jesus, e outros membros da equipa técnica. Na altura, o clube "leonino" era presidido por Bruno de Carvalho.

O ex-concorrente do "Big Brother" aproveitou a ocasião para confessar que, apesar de tudo o que viveu na parte final do mandato enquanto presidente do clube de Alvalade, e voltando ao tema inicial da conversa, as 733 queixas foram piores. "Dou os parabéns a todas essas 730 pessoas, mais as outras três, porque conseguiram que esse momento ainda fosse pior do que aquele que vivi no Sporting. Aquela minha saída do programa... Se parar um bocadinho... Eu não preferia nenhum, mas, se me perguntarem se eu prefiro ser chamado terrorista ou estar diretamente relacionado com um caso de violência doméstica, prefiro, mil vezes, que me chamem terrorista. Terrorista até tem um certo glamour [risos]. A minha saída do 'Big Brother' foi uma coisa de bradar aos céus", expressou.

"Sentir o exagero das pessoas. quando a própria pessoa dizia: 'Não, não! Não me fez nada. No Sporting, ainda posso perceber que houve uns inventores que tentaram inventar umas coisas e que levaram as pessoas [a pensar de diversas formas]. Agora, quando a pessoa em causa diz que não. Sinceramente, acho que chorei muito mais desta vez do que com Alcochete. Com o caso de Alcochete, sentia-me indignado, magoado. Aqui, dizia que isto é de doidos. Pensava: 'Já passei o que passei e agora isto?'", rematou.

Recorde-se que a ERC arquivou as referidas 730 queixas. Em declarações exclusivas à SELFIE, Bruno de Carvalho revelou, na altura: "Aquilo que me apraz dizer é: espero que tenham aprendido a lição e que não façam aos outros aquilo que não querem que lhes façam a eles. Das piores coisas que podemos fazer é comentar a vida das pessoas, sobretudo com aquela agressividade e maldade, porque afetam a vida das pessoas sobre as quais falam, afetam as famílias das pessoas sobre as quais falam e afetam os amigos das pessoas sobre as quais falam!".

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