A entrevista concedida por Bruna Gomes a Maria Cerqueira Gomes, transmitida, este sábado, dia 22, pela TVI, ficou marcada por momentos reveladores. Entre eles, a influenciadora digital recordou a depressão contra a qual a mãe lutou, desencadeada pela morte de um primo da jovem, vítima de um acidente de mota.
Foi "aos 13 anos" que Bruna Gomes teve o primeiro contacto com a doença da mãe. "Eu não entendi o que era. A minha mãe desenvolveu crises de pânico e foi a primeira vez que eu tive contacto com a doença. E eu não fazia ideia do que era aquilo!", lembrou a comentadora do reality show "O Triângulo".
"Uma semana depois do falecimento" do primo, Bruna Gomes passou por uma experiência marcante com a progenitora. "O meu pai estava a trabalhar e eu cheguei do colégio. Coloquei a mochila no chão, fui assistir desenhos animados e escutei a minha mãe gritar. Nunca, com 13 anos, tinha escutado a minha mãe gritar. Era um grito de dor. Não era um grito de susto, era um grito de dor", sublinhou.
"Desci as escadas a correr e vi a minha mãe agachada no chão e a falar: 'Eu não aguento! Eu não vou aguentar isto! Está a doer demais!'. Nos primeiros minutos, fiquei em choque, porque pensei, por exemplo, que a minha mãe se tinha queimado. A tremer, liguei para o meu pai e disse-lhe: 'Socorro! Não sei o que está a acontecer com a mãe! Correu para casa!'", relatou a influenciadora digital.
O pai de Bruna Gomes "pegou na mão" da mãe da jovem e "procurou ajuda médica". "A ajuda médica é essencial para te guiar nesse caminho", defendeu, no programa "Conta-me".
Durante dois anos, a progenitora da ex-concorrente do "Big Brother Famosos" e vencedora do "Big Brother - Desafio Final" "ficou à base de muita medicação", lutando contra a depressão. "Ela demorou mesmo a recuperar. Agora, ela não precisa mais da medicação, graças a Deus. Está superbem. Ela também conseguiu fazer com que essa dor fosse mais uma bagagem na vida dela, que ela pudesse ganhar força com isso para ajudar outras pessoas. Hoje, a minha mãe é professora voluntária. Dá aulas num clube de idosas e, com essas pessoas, ela também consegue conversar de tudo o que passou e inspirar outras senhoras", disse, orgulhosa.
Veja, agora, os vídeos da entrevista concedida por Bruna Gomes no programa "Conta-me".
Caso esteja a sofrer de algum problema psicológico, tenha pensamentos autodestrutivos ou sinta necessidade de desabafar, deverá recorrer a um psiquiatra, psicólogo ou clínico geral, podendo, ainda, contactar uma das seguintes entidades:
- Conversa Amiga (entre as 15h e as 22h) - 808 237 327 (número gratuito) e 210 027 159
- SOS Voz Amiga (entre as 16h e as 24h) - 213 544 545
- Telefone da Amizade (entre as 16h e as 23h) – 228 323 535
- Telefone da Esperança (entre as 20h e as 23h) - 222 030 707
- SOS Estudante (entre as 20h e a 1h) - 239 484 020